Pegada hídrica dos suínos abatidos na região do Corede Serra, RS, Brasil
Palabras clave:
gestão dos recursos hídricos, indicador de consumo de água, suinocultura.
Resumen
Este trabalho teve por objetivo calcular a pegada hídrica dos suínos abatidos nos municípios que compõem o Conselho Regional de Desenvolvimento da Serra (Corede Serra), localizado na região nordeste do Estado do Rio Grande do Sul, no ano de 2014. A água consumida na produção dos grãos (milho e soja), destinados à alimentação dos animais e a água destinada à dessedentação animal e limpeza das áreas de criação, além da água incorporada aos suínos em crescimento e terminação, foram utilizadas no cálculo da pegada hídrica. A pegada hídrica total dos suínos abatidos foi de 0,19825 km3 ano-1, na qual o consumo de água para o cultivo de milho e soja foi o mais representativo, 99,6%. O município de Nova Prata apresentou a maior pegada hídrica total (0,02343 km3 ano-1), seguida pelos municípios de Paraí (0,02187 km3 ano-1) e por Serafina Corrêa (0,01658 km3ano-1). Os municípios de São Marcos (0,000006 km3ano-1), Bento Gonçalves (0,00002 km3 ano-1) e Boa Vista do Sul (0,00004 km3 ano-1) apresentaram as menores pegadas, resultado da baixa produtividade de milho associada ao rebanho suíno abatido pouco expressivo. A partir desta avaliação indica-se que a gestão dos recursos hídricos associada à cadeia suinícola deve contemplar a produção de grãos, destinados à atividade, além da demanda hídrica destinada ao confinamento.
Publicado
20/01/2016
Número
Sección
Articulos
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