Utilização do CSM-CERES-Maize para definição do melhor período para semeadura da cultura do milho irrigado – Estudo de caso da Fazenda do Riacho (doi:10.4136/ambi-agua.184) (Inglês)

  • Tales Antônio Amaral Doutorando Universidade Federal de Pelotas
  • Camilo de Lelis Teixeira de Andrade Embrapa Milho e Sorgo
  • Maria Emília Borges Alves Bolsista Fapemig na Embrapa Milho e Sorgo
  • Denise Freitas Silva Bolsista CNPq na Embrapa Milho e Sorgo
Palavras-chave: Simulação, manejo de cultura, DSSAT, Zea mays L.

Resumo

O uso da irrigação constitui-se numa alternativa para alavancar a produção de milho na Região Central de Minas Gerais. Entretanto, mesmo em condições adequadas de suprimento de água, outros fatores ambientais podem exercer influência sobre o crescimento e o desenvolvimento da cultura do milho, podendo afetar a produção de grãos. Neste trabalho objetivou-se definir uma janela de semeadura para a cultura do milho irrigado, com base em resultados de simulação realizados com o modelo de suporte à decisão CSM-CERES-Maize. As simulações foram feitas para as condições de manejo da cultura na Fazenda do Riacho, localizada no município de Matozinhos, MG, Brasil. Empregou-se o modo sazonal do modelo, juntamente com uma série histórica, contendo 46 anos de registros de dados de clima, para simular a produtividade de milho em cenários de semeaduras semanais, iniciando em 01 de agosto e encerrando em 24 de julho de cada ano. Definiu-se uma janela de semeadura para o milho irrigado, levando-se em consideração o nível de risco de quebra na produtividade que um produtor estaria disposto a correr. O modelo mostrou ser uma ferramenta interessante para auxiliar na tomada de decisão quanto ao manejo da cultura e da irrigação em um sistema de produção de milho irrigado. Assumindo-se uma quebra de 10% na produtividade média máxima esperada do milho, definiu-se como janela de semeadura o período de 23 de janeiro a 6 de março, tendo 20 de fevereiro como a melhor data de semeadura. Outras janelas de semeadura podem ser estabelecidas em função do risco que o produtor estaria disposto a correr.

Biografia do Autor

Tales Antônio Amaral, Doutorando Universidade Federal de Pelotas
Biólogo pela UNILAVRAS, mestrado em Fisiologia Vegetal pela UFLA, doutorando na Universidade Federal de Pelotas. Áreas de interesse: Fisiologia de culturas, modelagem do crescimento de culturas, agricultura familiar, rentabilidade de sistemas agrícolas familiares.
Camilo de Lelis Teixeira de Andrade, Embrapa Milho e Sorgo
Engenheiro Agrícola pela UFLA, mestrado em Irrigação e Drenagem pela UFV e PhD em Engenharia de Irrigação pela Utah State University, EUA. Áreas de interesse: recursos hídricos, irrigação, modelagem de crescimento de culturas, dinâmina de água e soluto no solo e instrumentação agropecuária.
Maria Emília Borges Alves, Bolsista Fapemig na Embrapa Milho e Sorgo
Engenheira Agrícola pela UFLA, mestrado em Irrigação e Drenagem pela UFV e doutorado em Agrometeorologia pela UFV. Áreas de interesse: Água, climatologia, modelagem, irrigação.
Denise Freitas Silva, Bolsista CNPq na Embrapa Milho e Sorgo
Engenheira Agrícola pela UFV, mestrado em Irrigação e Drenagem pela UFV e doutorado em Irrigação e Recursos Hídricos pela UFV. Áreas de interesse: Manejo de efluentes agroindustriais e de dejetos de animais, dinâmica de solutos no solo, modelagem do crescimento de culturas.
Publicado
19/08/2011
Seção
Artigos