Bioacumulação de metais pesados em Oncorhynchus mykiss para exportação dos centros de produção dos Andes Centrais do Peru

  • Fernán Cosme Chanamé Zapata Universidad Nacional del Centro del Perú (UNCP), Huancayo, Junín, Perú. Facultad de Zootecnia
  • María Custodio Villanueva Universidad Nacional del Centro del Perú (UNCP), Huancayo, Junín, Perú. Facultad de Zootecnia
  • Rafael Antonio Pantoja Esquivel Universidad Nacional del Centro del Perú (UNCP), Huancayo, Junín, Perú. Facultad de Zootecnia
  • Ide Gelmore Unchupaico Payano Universidad Nacional del Centro del Perú (UNCP), Huancayo, Junín, Perú. Facultad de Zootecnia
Palavras-chave: bioacumulação, espectrofotometria de absorção atômica, metais pesados, truta

Resumo

A bioacumulação de metais pesados de Cu, Zn, Fe e Pb no fígado, rim e músculo da truta Oncorhynchus mykiss foi determinada em sete centros de produção na província de Yauli, Junín-Peru. A determinação e quantificação do total de metais pesados em amostras de água coletadas mensalmente nos locais de produção e em 28 trutas de 250 g e 27 cm em média foram realizadas por espectrofotometria de absorção atômica, de acordo com a metodologia recomendada pela FAO. Com exceção do Cu, alguns níveis de Zn, Fe e Pb foram encontrados na água em padrões de qualidade ambiental superiores aos estabelecidos pelo Ministério do Meio Ambiente do Peru para os rios do litoral e planalto, e aos padrões de qualidade da União Europeia para o cultivo da truta. A concentração de Cu, Zn, Fe e Pb no fígado, nos rins e nos músculos excedeu os limites máximos permitidos pela União Europeia para a carne de peixe; e pela NOM-027-SSA1-1993 mexicana para os produtos frescos da pesca, refrigerados e congelados, no caso de Pb. A correlação entre a concentração de cobre, zinco, ferro e chumbo em água e a concentração destes metais no fígado, rim e no músculo, é baixa e não significativa, exceto para cobre que teve correlação significativa.


Publicado
28/06/2017
Seção
Artigos