Crescimento da mamoneira sob diferentes tipos de águas residuárias e níveis de água no solo (doi:10.4136/ambi-agua.112)

  • Josilda de França Xavier UEPB
  • Carlos Alberto Vieira de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande
  • Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão EMBRAPA
  • Antonio Ricardo Santos de Andrade UFRPE
  • Vera Lúcia Antunes de Lima UFCG
Palavras-chave: irrigação, água residuária, biodiesel

Resumo

Este trabalho avaliou o efeito de diferentes níveis de água no solo e tipos de águas residuárias tratadas provenientes de indústrias de Campina Grande, PB, no crescimento da mamoneira BRS Nordestina. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Centro Nacional de Pesquisa do Algodão. O delineamento experimental foi em blocos inteiramente casualizados com 15 tratamentos em esquema de análise fatorial adicional [(4 x 3) + 3] com três repetições, tendo os seguintes fatores: três tipos de águas residuárias tratadas e água de abastecimento (A1 = IPELSA - Indústria de Celulose e Papel da Paraíba S/A; A2 = COTEMINAS – Indústria de beneficiamento da fibra do algodão S/A; A3 = ILCASA – Indústria de laticínios de Campina Grande S/A (LEBOM); A4 = Água da rede de abastecimento público da cidade de Campina Grande, três níveis de água disponível no solo (AD) (N1 = 100%, N2 = 80% e N3 = 70%) e três testemunhas, uma para cada AD com água de abastecimento e com fertilizante inorgânico na fundação (A4C). Para avaliar o crescimento da mamoneira durante um período de 135 dias, foram realizadas medidas quinzenais das variáveis altura de planta, diâmetro do caule e área foliar total. Para todas as variáveis de crescimento houve interações significativas entre os fatores estudados, denotando a interdependência entre eles, o que foi refletido no crescimento das plantas. A mamoneira, cultivar BRS Nordestina, respondeu bem à irrigação com água residuária tratada, em especial da indústria COTEMINAS, principalmente quando associada ao nível de 100% da água disponível no solo.

Biografia do Autor

Josilda de França Xavier, UEPB
Departamento de Agroecologia da Universidade Estadual da Paraíba. Área de gestão e control ambiental.
Carlos Alberto Vieira de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande
Professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, atuando na área de Engenharia de água e solo nas linhas de pesquisa em: Manejo de solo, Água e planta; Monitoramento e controle da degradação ambiental; e Engenharia de irrigação e Drenagem. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq.
Napoleão Esberard de Macêdo Beltrão, EMBRAPA
Pesquisador da Embrapa Algodão. Área de manejo de água e solo. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq.
Antonio Ricardo Santos de Andrade, UFRPE
Universidade Federal Rural de Pernambuco. Área de manejo de água e solo.
Vera Lúcia Antunes de Lima, UFCG
Professora do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, atuando na área de Engenharia de água e solo nas linhas de pesquisa em: Manejo de solo, Água e planta; Monitoramento e controle da degradação ambiental; e Engenharia de irrigação e Drenagem. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq.
Publicado
21/12/2009
Seção
Artigos