Crescimento inicial e tolerância de cultivares de meloeiro à salinidade da água

  • Erbia Bressia Gonçalves Araujo Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
  • Francisco Vanies da Silva Sá Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Fernanda Andrade de Oliveira Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
  • Lauter Silva Souto Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
  • Emanoela Pereira de Paiva Universidade Federal Rural do Semi-Árido
  • Maria Kaline do Nascimento Silva Universidade Federal de Campina Grande
  • Evandro Franklin de Mesquita Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
  • Marcos Eric Barbosa Brito Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.
Palavras-chave: Cucumis melo L., irrigação, salinidade.

Resumo

O cultivo do meloeiro é desenvolvido, principalmente, em áreas de clima semiárido, onde a limitação hídrica é o principal fator de estresse, sendo necessária a utilização de águas de qualidade inferior, principalmente as salinas para o aumento da água disponível, o que pode prejudicar o crescimento e a produção das plantas, contudo, o uso de genótipos tolerantes pode amenizar este problema. Com isso, objetivou-se estudar a emergência, o crescimento inicial e a tolerância de cultivares de meloeiro irrigado com águas de diferentes salinidades. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG, Campus de Pombal, Paraíba. Estudaram-se três cultivares de meloeiro (Gaúcho Redondo, Gaúcho Casca de Carvalho e Halles Best Jumbo) sob irrigação com águas com cinco níveis diferentes de salinidade (0,6; 1,2; 1,8, 2,4 e 3,0 dS m-1), perfazendo um esquema fatorial, 3 x 5, sendo os tratamentos resultantes distribuídos em um delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. As plantas foram monitoradas por 30 dias após a semeadura, e aos 30 dias, avaliou-se o crescimento e o índice de tolerância à salinidade. A cultivar Halles Best Jumbo é a mais tolerante à salinidade da água na fase inicial de crescimento, enquanto que a cultivar Gaúcho redondo é mais sensível à salinidade da água. Águas salinas de até 1,8 dS m-1 são indicadas para irrigação da plantas de meloeiro Gaúcho redondo e águas de até 2,4 dS m-1 podem ser utilizadas para irrigação das cultivares Gaúcho Casca de Carvalho e Halles Best Jumbo durante a fase inicial de crescimento.

Biografia do Autor

Erbia Bressia Gonçalves Araujo, Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.
Francisco Vanies da Silva Sá, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2015),Técnico em agropecuária pela Escola Agrotécnica do Cajueiro - Universidade Estadual da Paraíba - UEPB (2009). Atualmente faz mestrado em Manejo de Solo e água na Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Atua em pesquisa na área de Manejo e Conservação de Solo e Água ( Salinidade, Irrigação, Adubação e manejo de Corretivos) e suas atribuições nos aspectos Fitotécnicos (Emergência e crescimento inicial, Morfofisiologia, Comportamento hormonal, Nutrição e produtividade) de plantas cultivadas e nativas da Caatinga.
Fernanda Andrade de Oliveira, Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.
Lauter Silva Souto, Universidade Federal de Campina Grande-UFCG
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba/UFPB (2001), mestrado e doutorado em Agronomia (Agricultura/Ciência do Solo) pela Faculdade de Ciências Agronômicas/UNESP (2007). Atualmente é Professor Adjunto III da Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Agricultura, atuando principalmente nos seguintes temas: sistema de manejo, fertilidade do solo e adubação, nutrição mineral de plantas e resíduos urbanos.
Emanoela Pereira de Paiva, Universidade Federal Rural do Semi-Árido
Engenheira Agrônoma pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido (2011). Mestrado em Agronomia na área de Horticultura Tropical pela Universidade Federal de Campina Grande. Doutorado em andamento em Fitotecnia pela Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA). Atua em pesquisa na área propagação de plantas (Tecnologia de sementes e mudas e Propagação vegetativa), sob condições de estresse abióticos: armazenamento, substratos, luz, temperatura, salinidade e estresse hídrico.
Maria Kaline do Nascimento Silva, Universidade Federal de Campina Grande
Graduanda em Agronomia da Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.
Evandro Franklin de Mesquita, Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
Possui graduação em agronomia (1998), mestrado em Manejo de Solo e Água (2005), ambos, pela Universidade Federal da Paraíba e doutor em Engenharia Agrícola, área de concentração: Irrigação e Drenagem pela Universidade Federal de Campina Grande (2010). É professor e pesquisador Doutor C DE (dedicação exclusiva) da Universidade Estadual da Paraíba, atuando nas áreas de sustentabilidade dos solos agrícolas, manejo da irrigação, produção de mudas e plantas hortícolas e oleaginosas. Atualmente, é coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Agrárias. Na área de ensino leciona os seguintes componentes curriculares nos cursos de Ensino Médio Integrado ao Técnico em Agropecuária e Ciências Agrárias: Fertilidade do solo e Nutrição Mineral de Plantas e Estatística Experimental.
Marcos Eric Barbosa Brito, Universidade Federal de Campina Grande-UFCG.
Possui graduação em Engenharia Agronômica, pela Universidade Federal de Sergipe (2005), Mestrado e Doutorado em Engenharia Agrícola, pela Universidade Federal de Campina Grande, finalizados em 2007 e 2010, respectivamente, ambos na área de concentração de Irrigação e Drenagem. Atualmente é Professor Adjunto da Universidade Federal de Campina Grande, onde leciona as disciplinas de Irrigação e Drenagem e Hidráulica Agrícola no curso de Agronomia do CCTA/UFCG, além da disciplina Manejo de Irrigação para Fruteiras e Olerícolas nos cursos de Pós-Graduação, é pesquisador colaborador na Universidade Estadual da Paraíba, onde faz parte de grupo de pesquisa ativo. Tem experiência na área de Engenharia Agrícola, com ênfase em Engenharia de Água e Solo, atuando, principalmente, nos seguintes temas: Fisiologia e produção de culturas irrigadas; manejo da água no sistema solo-planta-atmosfera, produção de mudas e cultivo de citros sob irrigação com água salina.
Publicado
15/04/2016
Seção
Artigos