Regulação das águas doces superficiais e subterrâneas na integração regional do MERCOSUL

  • Celso Maran de Oliveira Universidade Federal de São Carlos
  • Ozelito Possidônio Amarante Junior Instituto Federal do Maranhão (IFMA)
  • Celso Antonio Pacheco Fiorillo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)
  • Pedro Luciano Colenci Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Palavras-chave: recursos hídricos, direito da integração, América do Sul.

Resumo

Este trabalho aborda a normatização existente entre os Países Partes do MERCOSUL, que formam o arcabouço jurídico e institucional para as diversas relações mercosulistas em relação aos recursos hídricos – um recurso importante e estratégico, que merece um tratamento normativo para sua preservação e proteção para futuras gerações. Diante da inexistência de uma normativa geral a respeito dos recursos hídricos no MERCOSUL, foi necessário trabalhar os principais acordos multilaterais nesse domínio e que envolvem os países do MERCOSUL, como o Tratado de Cooperação Amazônica e o Tratado da Bacia do Prata, em relação às águas superficiais; e também do arcabouço jurídico da Declaração Conjunta dos Presidentes dos Estados do MERCOSUL sobre o Aquífero Guarani, importante riqueza para as gerações atuais e futuras mercosulistas. A pesquisa foi desenvolvida a partir do método hermenêutico, por meio do levantamento e análise das normas jurídicas internacionais envolvendo os Estados partes do MERCOSUL, em tratados multilaterais sobre águas transfronteiriças superficiais e subterrâneas. Realizou-se a coleta de informações, por meio de materiais bibliográficos, livros, periódicos, mapas temáticos, informações e documentos disponíveis em páginas eletrônicas da rede mundial de computadores. A combinação das normas jurídicas esparsas acaba por regular boa parte das relações jurídicas hídricas entre os Estados Partes do MERCOSUL, uma vez que sua conjugação abrangem todos os Estados integrantes do MERCOSUL.

Biografia do Autor

Celso Maran de Oliveira, Universidade Federal de São Carlos
Professor do Departamento de Ciências Ambientais e do Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Pesquisador líder do Grupo de Pesquisa CNPq/UFSCar Novos Direitos.
Ozelito Possidônio Amarante Junior, Instituto Federal do Maranhão (IFMA)
Professor do Departamento Acadêmico de Química (DAQ) do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) e Diretor do Centro de Pesquisas Avançadas em Ciências Ambientais (PACA).
Celso Antonio Pacheco Fiorillo, Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU)
Coordenador, professor, pesquisador e orientador do Programa de Mestrado em Direito da Sociedade da Informação da FMU/São Paulo, bem como da Linha de Pesquisa Tutela Jurídica do Meio Ambiente do Programa de Mestrado em Saúde Ambiental da FMU. Elaborador,Coordenador e Professor do Curso de Especialização em Direito Ambiental Empresarial da FMU. Professor Visitante/Pesquisador da Facoltà di Giurisprudenza della Seconda Università Degli Studi di Napoli-ITALIA e professor convidado visitante da Escola Superior de Tecnologia do Instituto Politécnico de Tomar-PORTUGAL. Coordenador/Líder dos Grupos de Pesquisa do CNPq Sustentabilidade Ambiental em Defesa dos Habitantes das Cidades Brasileiras, Meio Ambiente Cultural e a Defesa Jurídica da Dignidade da Pessoa Humana no Mundo Virtual ,Tutela Constitucional da Saúde Ambiental , Tutela Jurídica da Paz na Sociedade da Informação vinculada à dignidade da Pessoa Humana e Tutela Jurídica dos Bens Ambientais na Antártica.Pesquisador dos Grupos de Pesquisa Sustentabilidade,Impacto e Gestão Ambiental - CNPq/ Universidade Federal da Paraíba - UFPB e Novos Direitos - CNPq Universidade Federal de São Carlos.
Pedro Luciano Colenci, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
Professor do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos.
Publicado
15/04/2016
Seção
Artigos