Sorção de metais por levedura viva e resíduo de levedura modificado por processos de aquecimento
Palavras-chave:
biossorção, modificação do biosorvente, sítios de sorção, sorção de metais
Resumo
Saccharomyces cerevisiae viva e biologicamente inativada por diferentes processos de aquecimento (forno, autoclave ou spray dry) foram empregadas para biossorção de Cd2+, Cr3+, Pb2+ e Cu2+ em pHs 3, 4, 5 e 6. O material inativado por autoclave (IA, a 120°C, 30 min) teve o melhor desempenho para a sorção de metais: 1,88 ± 0,07 (Cu2+), 2,22 ± 0,02 (Cr3+) e 1,57 ± 0,08 g kg-1 (Pb2+). Para Cd2 + o material inativado por spray dry (RY) apresentou a maior capacidade de sorção, 2,30 ± 0,08 g kg-1. Os estudos de sorção mostraram que os materiais biossorvente apresentaram diferentes capacidades de sorção e pH ideal de sorção. Os sítios de sorção foram investigados por titulação potenciométrica e FT-IR e denotam que diferentes processos de aquecimento empregados para inativação biológica produzem materiais com características diversas e com capacidade de sorção distintos devido a modificação dos sítios de sorção disponíveis. Isto sugere que a inativação por aquecimento pode ser uma alternativa para melhorar o comportamento de biossorventes. Os principais sítios de sorção para cada material foram grupos fenólicos para a levedura viva (LY) e grupos carboxílicos para levedura inativada em autoclave (IA).
Publicado
23/06/2015
Edição
Seção
Artigos
Autores mantêm os direitos autorais pelo seu artigo. Entretanto, repassam direitos de primeira publicação à revista Ambiente & Água - An Interdisciplinary Journal of Applied Science. Em contrapartida, a revista pode transferir os direitos autorais, incluindo direito de enviar o trabalho para outras bases de dados ou meios de publicação. A revista exerce a licença CC BY 4.0