Variáveis intervenientes na existência de comitês de bacias hidrográficas no Brasil

  • Alexandre André Feil Centro Universitário Univates, Lajeado, RS, Brasil. Departamento do Centro de Gestão Organizacional
  • Virgílio José Strasburg Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. Departamento de nutrição
  • Fernando Rosado Spilki Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, RS, Brasil
Palabras clave: demográficos, geográficos, Pearson test, recursos hídricos, saneamento, socioeconômicos.

Resumen

A gestão de bacias hidrográficas por meio de comitês é essencial na mediação entre a oferta e a demanda de água para consumo doméstico, industrial, agrícola, lazer, entre outros usos da água. Uma gestão exitosa pode ocorrer por meio da identificação e compreensão das características socioeconômicas, demográficas, entre outras, e assim formatar as práticas adotadas pelos comitês. Neste contexto, o escopo central deste estudo consistiu em analisar as variáveis intervenientes relacionadas aos aspectos geográficos, demográficos, socioeconômicos e a existência de comitê de bacias. A metodologia consiste na abordagem quantitativa, empregando-se uma pesquisa documental secundária e sua análise ocorreu por meio da aplicação da estatística descritiva e do teste de correlação de Pearson. Os principais resultados evidenciam que a explicação da existência de comitês de bacias hidrográficas relaciona-se com o tamanho da população que promove maior pressão à medida que aumenta. Além disso, evidenciou-se que a existência de comitês de bacias correlaciona-se com: crescimento econômico, quantidade de conflitos pelos múltiplos usos, coleta de esgotos e nível de degradação da qualidade ambiental. Conclui-se, portanto, que de fato existem variáveis intervenientes para a existência de comitês de bacias e que eles são necessários para a gestão eficiente destas variáveis.


Biografía del autor/a

Alexandre André Feil, Centro Universitário Univates, Lajeado, RS, Brasil. Departamento do Centro de Gestão Organizacional
Graduado em Ciências Contábeis (1998-2003), Pós-graduado em Cooperativismo e Gestão de Negócios (2005-2006), Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento (2008-2010) pelo Centro Universitário UNIVATES.
Virgílio José Strasburg, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, RS, Brasil. Departamento de nutrição
Professor Assistente do curso nutrição na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Graduado em Nutrição pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Pós-graduado com especializações em Gestão de Negócios em Alimentação (CBES/ IPCE / Uniguaçu), e em Planejamento e Gestão e em Saúde Coletiva (Ulbra). Mestre em Saúde Coletiva (Ulbra).
Fernando Rosado Spilki, Universidade FEEVALE, Novo Hamburgo, RS, Brasil
Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS, 2001), mestrado em Ciências Veterinárias pela UFRGS, na área de Virologia Animal (2004) e doutorado em Genética e Biologia Molecular, área de Microbiologia, pela Universidade Estadual de Campinas (2006). Professor Titular da Universidade Feevale, Diretor nomeado para implantação do Curso de Medicina da Instituição. Bolsista de Produtividade do CNPq - Nível 1D. Membro da Diretoria da Sociedade Brasileira de Virologia, 1o. Secretário, na gestão 2015-2016. Editor-Adjunto da revista Virus Reviews & Research. Atua em projetos nas áreas de virologia animal, humana e ambiental. Coordena pesquisas sobre a detecção de vírus entéricos na água e sua relação com impacto ambiental e saúde humana, viroses de ruminantes e aves, além de projetos sobre doenças respiratórias virais em seres humanos. Os projetos têm apoio financeiro do CNPq, CAPES e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS).
Publicado
22/02/2017
Sección
Articulos