Potencial do uso dos solos da bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte, Goiás (doi:10.4136/ambi-agua.914)

  • Luiz Fernando Coutinho de Oliveira Universidade Federal de Lavras
  • Pérola Maria Calil Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás
  • Cristiane Rodrigues Solocria Laboratório Agropecuário
  • Huberto José Kliemann Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da UFG
  • Virlei Álvaro de Oliveira Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic
Palavras-chave: Capacidade do uso do solo, coeficiente de rugosidade, solos do cerrado

Resumo

O planejamento e o manejo ambiental são atividades que visam o controle e adequação do uso das terras com a finalidade de maximizar a produtividade agrícola por meio de um sistema de exploração capaz de sustentar as atividades humanas com um mínimo de distúrbios nos processos físicos, ecológicos e sociais. Para garantir o uso racional dos recursos naturais devem-se considerar as classes de solo bem como suas características físicas e químicas e os atributos morfométricos da bacia hidrográfica onde estão inseridos, pois esses indicam a intensidade de cultivo e o manejo a ser aplicado ao solo para que não haja exaustão da capacidade produtiva em decorrência da erosão. O objetivo desse trabalho foi avaliar os atributos morfométricos em relação à distribuição dos solos na paisagem e sugerir o potencial de uso da terra com base no coeficiente de rugosidade na bacia hidrográfica do alto rio Meia Ponte, Goiás. Dentre as variáveis necessárias ao planejamento de bacia, a análise dos atributos morfométricos associada às características dos solos e relevo revelou-se de grande importância por fornecer a definição de sua potencialidade. Quanto ao uso dos solos, com os resultados obtidos a partir do cruzamento do levantamento dos solos, declividade média e do coeficiente de rugosidade, verificou-se que o uso potencial da bacia é a agricultura e a pecuária, desde que mantida as demais áreas para a preservação da vegetação natural e de reflorestamento.

Biografia do Autor

Luiz Fernando Coutinho de Oliveira, Universidade Federal de Lavras
Eng. Agrícola, Mestrado e doutorado em Engenharia Agrícola, Bolsista de Produtividade do CNPq, Coordenador do curso de graduação em Eng. Ambiental da UFLA
Pérola Maria Calil, Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás
Geógrafa pela UFMT Mestre em Agronomia (Solo e Água) pela UFG
Cristiane Rodrigues, Solocria Laboratório Agropecuário
Agrônoma e Mestre em Agronomia (Solo e Água) pela UFG
Huberto José Kliemann, Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da UFG
Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria, mestrado em Ciência do Solo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutorado em Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
Virlei Álvaro de Oliveira, Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic
Engenharia Agronômica pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e doutorado em Geociências e Meio Ambiente pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Publicado
26/04/2013
Seção
Artigos