Espécies vegetais e síndromes de dispersão, da área de proteção ambiental municipal do Inhamum, Caxias, Maranhão, Brasil (doi:10.4136/ambi-agua.190) (Espanhol)

  • Gonçalo Mendes da Conceição UEMA
  • Ana Claudia Ruggieri UNESP
  • Eduardo Oliveira Silva Universidade Federal Rural da Amazônia/Museu Paraense Emílio Goeldi
  • Ellismary Castelo Gomes Universidade Estadual do Maranhão
  • Hilda Margarita Valdesprieto Roche Universidade Estadual do Maranhão
Palavras-chave: Diásporo, dispersão, conservação, ecologia de comunidade

Resumo

O objetivo do trabalho foi determinar as síndromes de dispersão das espécies vegetais encontradas na Área de Proteção Ambiental Municipal do Inhamum. Para o levantamento de dados, utilizou-se o método de quadrantes em três áreas de cerrado, alocando-se 42 pontos em cada área com interdistanciamento de 10m. Foram amostrados 476 indivíduos, representados por 19 famílias, 33 gêneros e 33 espécies. As famílias com maior representatividade de espécies foram: Anacardiaceae, Caesalpiniaceae, Fabaceae e Mimosaceae, cada uma com três espécies. Quanto ao número de indivíduos, destacaram-se as famílias Fabaceae (157 indivíduos) e Mimosaceae (111 indivíduos). A espécie com maior número de indivíduos foi Bowdichia virgilloides (119 indivíduos). Quanto às síndromes de dispersão das espécies em estudo, foi verificado que 271 são anemocóricos (57%), 117 indivíduos (24,5%) zoocóricos, e 88 autocóricos (18,5%). Ao tratar cada área separadamente, o Cerrado sensu stricto obteve 24 espécies, sendo oito (33,3%) zoocóricas, 13 (54,2%) anemocóricas e três (12,5%) autocóricas. Para o Cerradão foram encontradas 26 espécies, em que 11 (42,3%) são zoocóricas, 12 (46,2%) anemocóricas e três (11,5%) autocóricas. Já para o Campo sujo, foram obtidas 28 espécies, sendo 13 (46,4%) zoocóricas, 12 (42,9%) anemocóricas e três (10,7%) autocóricas. A síndrome anemocórica, por ser típica dos cerrados, foi a mais bem representada nas três áreas. Infere-se diante dos resultados apresentados que o alto índice de espécies anemocóricas seja em decorrência do nível de antropização do cerrado da área estudada.

Biografia do Autor

Gonçalo Mendes da Conceição, UEMA
Prof. da Universidade Estadual do Maranhão Mestre em Botanica
Ana Claudia Ruggieri, UNESP
Programa de Pos-Graduação em Zootecnia/UNESP
Eduardo Oliveira Silva, Universidade Federal Rural da Amazônia/Museu Paraense Emílio Goeldi
2Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas – Botânica Tropical, Universidade Federal Rural da Amazônia/Museu Paraense Emílio Goeldi
Ellismary Castelo Gomes, Universidade Estadual do Maranhão
Academica do Curso de Ciências/Biologia, da Universidade Estadual do Maranhão
Hilda Margarita Valdesprieto Roche, Universidade Estadual do Maranhão
5Doutora, Professora do Curso de Ciências/Biologia, da Universidade Estadual do Maranhão/Centro de Estudos Superiores de Caxias - CESC/UEMA.
Publicado
19/08/2011
Seção
Artigos