Espécies vegetais e síndromes de dispersão, da área de proteção ambiental municipal do Inhamum, Caxias, Maranhão, Brasil (doi:10.4136/ambi-agua.190) (Espanhol)
Palavras-chave:
Diásporo, dispersão, conservação, ecologia de comunidade
Resumo
O objetivo do trabalho foi determinar as síndromes de dispersão das espécies vegetais encontradas na Área de Proteção Ambiental Municipal do Inhamum. Para o levantamento de dados, utilizou-se o método de quadrantes em três áreas de cerrado, alocando-se 42 pontos em cada área com interdistanciamento de 10m. Foram amostrados 476 indivíduos, representados por 19 famílias, 33 gêneros e 33 espécies. As famílias com maior representatividade de espécies foram: Anacardiaceae, Caesalpiniaceae, Fabaceae e Mimosaceae, cada uma com três espécies. Quanto ao número de indivíduos, destacaram-se as famílias Fabaceae (157 indivíduos) e Mimosaceae (111 indivíduos). A espécie com maior número de indivíduos foi Bowdichia virgilloides (119 indivíduos). Quanto às síndromes de dispersão das espécies em estudo, foi verificado que 271 são anemocóricos (57%), 117 indivíduos (24,5%) zoocóricos, e 88 autocóricos (18,5%). Ao tratar cada área separadamente, o Cerrado sensu stricto obteve 24 espécies, sendo oito (33,3%) zoocóricas, 13 (54,2%) anemocóricas e três (12,5%) autocóricas. Para o Cerradão foram encontradas 26 espécies, em que 11 (42,3%) são zoocóricas, 12 (46,2%) anemocóricas e três (11,5%) autocóricas. Já para o Campo sujo, foram obtidas 28 espécies, sendo 13 (46,4%) zoocóricas, 12 (42,9%) anemocóricas e três (10,7%) autocóricas. A síndrome anemocórica, por ser típica dos cerrados, foi a mais bem representada nas três áreas. Infere-se diante dos resultados apresentados que o alto índice de espécies anemocóricas seja em decorrência do nível de antropização do cerrado da área estudada.
Publicado
19/08/2011
Edição
Seção
Artigos
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