Estudo geofísico em aterro controlado disposto sobre rochas fraturadas (doi:10.4136/ambi-agua.193)

  • César Augusto Moreira Departamento de Geologia Aplicada (DGA) - UNESP - SP
  • Monica Teixeira Oliveira Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
  • Ariveltom Cosme da Silva Universidade Federal de Rondônia
Palavras-chave: geofísica, resistividade elétrica, voltagem, chorume, fraturas

Resumo

A geofísica é uma importante ferramenta de investigação de áreas contaminadas, utilizada na caracterização de contrastes de propriedades físicas no ambiente geológico na presença de substâncias poluentes. Este trabalho aplica os métodos geofísicos da Eletrorresistividade e do Potencial Espontâneo numa área de disposição de resíduos sólidos desativada, localizada no município de Caçapava do Sul, RS. O aterro está assentado sobre rochas metamórficas fraturadas. Foram realizadas 8 linhas de caminhamento elétrico e 288 medidas de potencial elétrico natural. Também foram realizadas 83 medidas de direção e sentido de fraturas. A aplicação do método do potencial espontâneo permitiu detectar o sentido do fluxo d’água subterrâneo. As medidas de resistividade elétrica permitiram identificar anomalias de baixa intensidade associadas à presença de chorume. Houve uma relação entre zonas anômalas com as direções de fraturas.

Biografia do Autor

César Augusto Moreira, Departamento de Geologia Aplicada (DGA) - UNESP - SP
Bormado em Geologia pela UNESP em 2003. Mestrado (2006) e Doutorado (2009) em Geociências e Meio Ambiente pelo IGCE-UNESP, em geofísica aplicada em estudos ambientais. Atuou como geologo de lavra em mineração de ouro (Yamana Gold) no Estado do Mato Grosso (2006). Atualmente é professor adjunto no curso de graduação em Geofísica da Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA - Câmpus de Caçapava do Sul-RS.
Monica Teixeira Oliveira, Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA
Aluna de graduação em Geofísica na Universidade Federal do Pampa, UNIPAMPA/Campus Caçapava do Sul (RS). Áreas de interesse: Meio Ambiente, Mineração e Hidrogeologia.
Publicado
22/08/2011
Edição
v. 6 n. 2 (2011)
Seção
Artigos

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