Influência da drenagem na química do solo e da água, na decomposição da serapilheira e na respiração do solo em floresta de solo arenoso na Amazônia central (doi:10.4136/ambi-agua.170) (Inglês)

  • Fabrício Berton Zanchi Universidade Federal do Amazonas
  • Maarten Johannes Waterloo VU University
  • Albertus Johannes Dolman VU University
  • Margriet Groenendijk VU University
  • Jurgen Kesselmeier Max Planck Institute for Chemistry
  • Bart Kruijt Alterra, Wageningen University and Research
  • Marcos Alexandre Bolson Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
  • Flávio Jesus Luizão Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
  • Antônio Ocimar Manzi Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
Palavras-chave: Floresta Amazônica, Experimento de drenagem do lençol freático, Campina, Nutrientes do solo, Efluxo de CO2

Resumo

A floresta Amazônica central possui um mosaico de floresta tropical de terra firme, ecotones de campinarana, florestas ripárias e ecossistema de campina, que reflete a variação induzida pela topografia sobre as condições de solo, nutrientes e drenagem. Foram estudadas em florestas em solo arenoso as variações espacial e temporal da decomposição da liteira, química do solo e da água do solo, e a respiração do solo, uma vez que a sensibilidade à seca estava sendo investigada em solos de vale pobremente drenado com um experimento de drenagem controlada. Pequenas mudanças foram observadas na decomposição da liteira e na química da água do solo devido à drenagem artificial. A floresta ripária experimentou maior taxa de decomposição do que o ecossistema de campina. Em resposta ao permanente rebaixamento do nível do lençol freático de 0.1 m para 0.3 m de profundidade, promovido pelo experimento de drenagem, o carbono e nitrogênio do solo superficial diminuíram substancialmente. A respiração do solo diminuiu de 3.7±0.6 µmol m-2 s-1 antes da drenagem para 2.5±0.2 e 0.8±0.1 µmol m-2 s-1 em oito e onze meses depois da drenagem, respectivamente. Na parcela de controle, a respiração do solo permaneceu em 3.7±0.6 µmol m-2 s-1. Isso sugere que secas frequentes podem afetar o carbono e nitrogênio do solo superficial e as taxas de respiração dos ecossistemas ripários, e podem também induzir a transição dessas áreas para uma floresta de menor diversidade como a campinarana ou a vegetação de campina que cobrem áreas com solos arenosos fortemente lixiviados.

Biografia do Autor

Fabrício Berton Zanchi, Universidade Federal do Amazonas
Instituto Agricultura em Ambiente - IAA, possui os Cursos de Engenharia Ambiental e Agronomia que fornece conhecimento para a regiao sul do Estado do amazonas.
Maarten Johannes Waterloo, VU University
Department of Hydrology and Geo-environmental Science
Albertus Johannes Dolman, VU University
Department of Hydrology and Geo-environmental Science, De Boelelaan 1085, 1081 HV Amsterdam, The Netherlands.
Margriet Groenendijk, VU University
Department of Hydrology and Geo-environmental Science, De Boelelaan 1085, 1081 HV Amsterdam, The Netherlands.
Jurgen Kesselmeier, Max Planck Institute for Chemistry
Biogeochemistry Department
Bart Kruijt, Alterra, Wageningen University and Research
Wageningen University and Research, P.O. Box 47, 6700AA, Wageningen, The Netherlands.
Marcos Alexandre Bolson, Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
mbolson@inpa.gov.br
Flávio Jesus Luizão, Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA, Av. André Araújo 2936, Campus 2, CEP: 69060-020, Manaus-AM, Brazil.
Antônio Ocimar Manzi, Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia
Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia - INPA, Av. André Araújo 2936, Campus 2, CEP: 69060-020, Manaus-AM, Brazil.
Publicado
28/04/2011
Seção
Artigos