Caracterização fisiográfica da bacia hidrográfica do Alto Rio Jamanxim, Pará, Brasil (doi:10.4136/ambi-agua.27)

  • Ana Katiuscia Pastana de Souza
  • Getulio Teixeira Batista Universidade de Taubaté
Palavras-chave: Desflorestamento, Geoprocessamento, Degradação, BR-163, Bacia hidrográfica, Modelo Digital de Elevação

Resumo

O presente trabalho objetivou delimitar, codificar e caracterizar as sub-bacias formadoras da bacia hidrográfica do Alto Rio Jamanxim, assim como, quantificar as áreas desflorestadas e a extensão da malha viária em sua área de drenagem, para os anos de 1999 e 2005. Para o desenvolvimento do trabalho foram utilizados dados referentes às “ottobacias”, hidrografia, rodovias, modelo digital de elevação (MDE) e quatro imagens do sensor Tematic Mapper do satélite Landsat-5 (TM/Landsat-5) dos anos de 1999 e 2005. Com base em um modelo hidrológico gerado a partir do Modelo Digital de Elevação (MDE) da bacia, na escala de 1:250.000, foi delimitada sua área de drenagem, bem como calculados seus parâmetros hidrológicos. Como resultado foram delimitadas e caracterizadas nove ottobacias na área de estudo, codificadas até o nível 5 (44291 a 44299). Em relação às atividades antrópicas na área da bacia foram identificadas as áreas desflorestadas até os anos de 1999 (635km2, correspondentes a 11% da área da bacia) e de 2005 (1.257km2 representando cerca de 21% da área total da bacia). Houve um incremento de desflorestamentos, entre as duas datas investigadas, de 622km2, ou seja, 98 % de aumento. Quanto à malha viária, foi mapeada uma extensão total de 1.685km até 1999 e de 3.638km até julho de 2005, o que representou um incremento de 116% na extensão das estradas abertas no período de 6 anos.

Biografia do Autor

Ana Katiuscia Pastana de Souza
Geóloga, CTO-Belém, PA - SIPAM
Getulio Teixeira Batista, Universidade de Taubaté
Concluiu o doutorado em Agronomia / Sensoriamento Remoto na Universidade de Purdue, EUA, em 1981. Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade de Taubaté. Publicou diversos artigos em periódicos especializados e cerca de 150 trabalhos em anais de eventos. Atualmente participa de 7 projetos de pesquisa, sendo que coordena 2 destes. Atua na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Conservação de Bacias Hidrográficas. Em suas atividades profissionais interagiu com 389 colaboradores em co-autorias de trabalhos científicos. Em seu currículo Lattes os termos mais freqüentes na contextualização da produção científica, tecnológica e artístico-cultural são: Sensoriamento Remoto, Agronomia, Geoprocessamento, Índice de Vegetação, Previsão de safra, Aplicações de Sensoriamento Remoto, Uso da terra, Modelo de Mistura Espectral, Sensores e Técnicas de Sensoriamento Remoto e Classificação do Uso da Terra. Foi pesquisador Principal do Programa Internacional EOS da NASA, onde trabalhou de 1990 a 1992 (Goddard Space Flight Center). Atualmente é membro do Comitê Assessor Recursos Florestais do CNPq e tem participado de vários comitês ad hoc para o CT-HIDRO.
Publicado
31/08/2007
Seção
Artigos