Parametrização de modelos de mineralização do nitrogênio orgânico em solo tratado com água residuária da suinocultura (doi:10.4136/ambi-agua.140)
Palavras-chave:
dejeto de suínos, disposição de residuos, nitrato, amônio
Resumo
Pouco se sabe a respeito da dinâmica da mineralização do nitrogênio orgânico contido nos dejetos de suínos, tornando-se necessário a adequação de modelos para sua predição. O objetivo do presente trabalho foi parametrizar e avaliar modelos de mineralização do nitrogênio orgânico em solo tratado com água residuária da suinocultura (ARS), sob diferentes temperaturas e conteúdos de água. Amostras de 57,3 cm3 de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico foram misturadas com ARS, numa dose de aplicação de 400 kg ha-1 de nitrogênio, colocadas em recipientes plásticos e incubadas sob quatro diferentes temperaturas (15, 20, 25, 35ºC) e conteúdos de água correspondentes às tensões de 10, 30, 200 e 1500 kPa. Aos 3, 6, 12, 24, 48, 96 dias de incubação, foram retiradas amostras do solo incubado para quantificação das concentrações de amônio e nitrato. A partir dos valores de nitrogênio orgânico mineralizado, obtidos ao longo de diferentes tempos de incubação, foram determinados os parâmetros dos modelos de mineralização do nitrogênio no solo. O valor da concentração de nitrogênio potencialmente mineralizável (N0) em solo com aplicação de ARS foi 2,5 vezes superior em relação à concentração obtida em solo sem aplicação de ARS. A constante de mineralização (k) em solo com ARS foi sempre maior em relação ao solo sem ARS. Houve tendência do modelo exponencial simples subestimar os valores da concentração de nitrogênio mineralizado. Na maioria das situações, o modelo potencial foi mais eficiente que o modelo exponencial simples para predizer a mineralização do nitrogênio orgânico
Publicado
27/08/2010
Edição
Seção
Artigos
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