Desempenho do irrigâmetro no manejo da irrigação no Perímetro Irrigado do Jaíba, MG, Brasil (doi:10.4136/ambi-agua.181)

  • Ednaldo Miranda de Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • Rubens Alves de Oliveira Universidade Federal de Viçosa
  • André Leonardo Tavares de Paula Universidade Federal de Viçosa
  • Júlio César Machado Baptestini Universidade Federal de Viçosa
  • Samuel Petraccone Caixeta Universidade Federal de Viçosa
  • Luan Brioschi Giovanelli Universidade Federal de Viçosa
Palavras-chave: Agricultura irrigada, produtividade do girassol, eficiência de irrigação

Resumo

Objetivou-se neste trabalho determinar o coeficiente do irrigâmetro (KI), assim como avaliar o desempenho do irrigâmetro utilizado no manejo da irrigação do girassol. O experimento foi conduzido no Perímetro Irrigado do Jaíba, em Jaíba, MG, a 15° 36’ de latitude Sul e 43° 42’ de longitude Oeste, com altitude de 460 m. Na avaliação de desempenho do irrigâmetro ajustado nas alturas 1, 2, 3, 4, 5 e 6 cm do nível de água no evaporatório, comparou-se a evapotranspiração estimada pelo aparelho e a evapotranspiração de referência, calculada pelo método padrão de Penman-Monteith FAO 56 (Allen et al., 1998). Concluiu-se então que os valores de KI obtidos foram 0,42, 0,69, 0,85, 1,07, 1,34 e 1,61 para alturas dos níveis de água do evaporatório iguais a 1, 2, 3, 4, 5 e 6 cm, respectivamente. Não houve diferença significativa entre a produtividade do girassol irrigado no período diurno, e irrigado no período noturno, sendo encontradas médias superiores que na literatura. O irrigâmetro mostrou-se satisfatório no manejo da irrigação e para obter a estimativa da evapotranspiração de referência nas condições climáticas da região, recomenda-se a utilização do aparelho equipado com evaporatório ajustado no nível 3,7 cm.

Publicado
28/04/2011
Seção
Artigos