Avaliação das concentrações de metais pesados em águas superficiais e sedimentos do Córrego Monte Alegre e afluentes, Ribeirão Preto, SP, Brasil (doi:10.4136/ambi-agua.157)

  • Renato Igor da Silva Alves Universidade de São Paulo
  • Karina Aparecida de Abreu Tonani Universidade de São Paulo
  • Meire Nikaido Universidade de São Paulo
  • Osmar de Oliveira Cardoso Universidade de São Paulo
  • Tânia Maria Beltramini Trevilato Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
  • Susana Inés Segura-Muñoz Universidade de São Paulo
Palavras-chave: metais pesados, espectrofotometria, água superficial, sedimentos, saúde ambiental

Resumo

O presente estudo avaliou as concentrações de metais pesados em água superficial e sedimentos do córrego Monte Alegre e afluentes, curso d’água oriundo de área intensamente modificada, tributário do córrego Ribeirão Preto e componente da Bacia do Rio Pardo. Os resultados foram comparados com os dados obtidos em estudo publicado em 2004, em que foram avaliados os níveis de metais pesados em águas superficiais do mesmo córrego. Para a avaliação dos níveis de Cd, Cr, Cu, Mn, Pb e Zn foram coletadas 18 amostras de água superficial em 9 pontos. As dosagens dos metais foram realizadas por Espectrofotometria de Absorção Atômica. Em cada ponto de coleta foram coletadas duas amostras de água e uma de sedimento. As médias das concentrações de Zn e Pb na água superficial coletada excederam os valores para a rios classe 1, mas não para a rios classe 3, segundo Resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) N° 357, de 17 de março de 2005. A média das concentrações de Mn não apresentou valor superior aos valores máximos permissíveis para rios classe 1 e 3, mas em alguns pontos de coleta as concentrações excederam os valores para rios classe 1. Quando comparadas, as médias das concentrações de Mn, Cd e Pb mostraram-se maiores em estudo publicado em 2004 e a média das concentrações de Zn maiores em 2007. Já para o sedimento, o Cu e o Zn apresentaram as médias das concentrações superiores aos padrões estabelecidos pela Holanda e aos da Resolução CONAMA N° 344, de 25 de março de 2004.

Biografia do Autor

Renato Igor da Silva Alves, Universidade de São Paulo
Aluno de pós-graduação de Enfermagem em Saúde Pública do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
Karina Aparecida de Abreu Tonani, Universidade de São Paulo
Aluna de pós-graduação de Enfermagem em Saúde Pública do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
Meire Nikaido, Universidade de São Paulo
Aluna de pós-graduação de Enfermagem em Saúde Pública do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
Osmar de Oliveira Cardoso, Universidade de São Paulo
Aluno de pós-graduação de Enfermagem em Saúde Pública do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
Tânia Maria Beltramini Trevilato, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
Biologista do Setor de Metais do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
Susana Inés Segura-Muñoz, Universidade de São Paulo
Profa. Dra. do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo.
Publicado
23/12/2010
Seção
Artigos