Morfofisiologia de mudas de maracujazeiro amarelo cultivadas com macrófita (Eichhornia Crassipes) sob estresse salino
Resumo
O uso da biomassa de macrófitas aquáticas pode ser uma alternativa viável para produção de substratos. Objetivou-se avaliar a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo em diferentes substratos à base de macrófita, sob estresse salino. O experimento foi realizado na Unidade de produção de Mudas, Redenção, estado do Ceará. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 × 5, referente a duas condutividade elétrica da água de irrigação (0,8 e 2,5 dS m-1) e cinco substratos (S1= 54 % solo + 29,5% areia + 16% de Macrófita no substrato; S2= 34 % solo + 33% areia + 33% de Macrófita no substrato,; S3= 24 % solo + 26,5% areia + 49,5% de Macrófita no substrato; S4= 20 % solo + 14% areia + 66% de Macrófita no substrato e S5= 10 % solo + 7,5,5% areia + 85,5% de Macrófita no substrato), com 10 repetições. O estresse salino afetou negativamente a fotossíntese, transpiração, condutância estomática e a concentração interna de CO2 de mudas de maracujazeiro amarelo. A utilização do S1 (54% de solo + 29,5 de areia + 16,5 de macrófita) foi mais eficiente para a altura de plantas, área foliar, massa seca da parte aérea, da raiz e total, enquanto o S5 (10% de solo + 7,5 de areia + 82,5 de macrófita) proporciona maior fotossíntese de mudas de maracujazeiro amarelo. O substrato 1 (54% de solo + 29,5 de areia + 16,5 de macrófita) e o S3 (24% de solo + 26,5 de areia + 49,5 de macrófita) atenuaram o estresse salino para o índice de qualidade de Dickson e o diâmetro do caule. A utilização de macrófitas revelou-se benéfica na produção de mudas de maracujazeiro, com efeitos positivos no desenvolvimento e nas trocas gasosas, e atenuação do stress salino.
Palavras-chave: planta aquática, Passiflora edulis, salinidade, substrato.
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