Morfofisiologia de mudas de maracujazeiro amarelo cultivadas com macrófita (Eichhornia Crassipes) sob estresse salino

  • Moisés Wilkson Nunes dos Santos Instituto de Engenharias e Desenvolvimento Sustentável. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Rua José Franco de Oliveira, s/n, CEP: 62790-970, Redenção, CE, Brazil.
  • Geocleber Gomes de Sousa Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Rua José Franco de Oliveira, s/n, CEP: 62790-970, Redenção, CE, Brazil.
  • Mirele Germano Pedrosa Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Rua José Franco de Oliveira, s/n, CEP: 62790-970, Redenção, CE, Brazil.
  • Maria Vanessa Pires de Souza Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Henderson Castelo Sousa Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Marcio Henrique da Costa Freire Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Fernanda Schneider Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Rua José Franco de Oliveira, s/n, CEP: 62790-970, Redenção, CE, Brazil.
  • Matias Neto Alves Ferreira Instituto de Ciências Exatas e da Natureza. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Rua José Franco de Oliveira, s/n, CEP: 62790-970, Redenção, CE, Brazil.

Resumo

O uso da biomassa de macrófitas aquáticas pode ser uma alternativa viável para produção de substratos. Objetivou-se avaliar a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo em diferentes substratos à base de macrófita, sob estresse salino. O experimento foi realizado na Unidade de produção de Mudas, Redenção, estado do Ceará. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em arranjo fatorial 2 × 5, referente a duas condutividade elétrica da água de irrigação (0,8 e 2,5 dS m-1) e cinco substratos (S1= 54 % solo + 29,5% areia + 16% de Macrófita no substrato; S2= 34 % solo + 33% areia + 33% de Macrófita no substrato,; S3= 24 % solo + 26,5% areia + 49,5% de Macrófita no substrato; S4= 20 % solo + 14% areia + 66% de Macrófita no substrato e S5= 10 % solo + 7,5,5% areia + 85,5% de Macrófita no substrato), com 10 repetições. O estresse salino afetou negativamente a fotossíntese, transpiração, condutância estomática e a concentração interna de CO2 de mudas de maracujazeiro amarelo. A utilização do S1 (54% de solo + 29,5 de areia + 16,5 de macrófita) foi mais eficiente para a altura de plantas, área foliar, massa seca da parte aérea, da raiz e total, enquanto o S5 (10% de solo + 7,5 de areia + 82,5 de macrófita) proporciona maior fotossíntese de mudas de maracujazeiro amarelo. O substrato 1 (54% de solo + 29,5 de areia + 16,5 de macrófita) e o S3 (24% de solo + 26,5 de areia + 49,5 de macrófita) atenuaram o estresse salino para o índice de qualidade de Dickson e o diâmetro do caule. A utilização de macrófitas revelou-se benéfica na produção de mudas de maracujazeiro, com efeitos positivos no desenvolvimento e nas trocas gasosas, e atenuação do stress salino.

Palavras-chave: planta aquática, Passiflora edulis, salinidade, substrato.


Publicado
10/01/2025
Seção
Artigos