Cultivo de quiabo sob irrigação com água salina e aplicação foliar de peróxido de hidrogênio

  • Iara Almeida Roque Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Avenida Aprígio Veloso, n° 882, CEP: 58429-140, Campina Grande, PB, Brazil.
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Rua Jario Vieira Feitosa, n° 1770, CEP: 58840-000, Pombal, PB, Brazil.
  • Geovani Soares de Lima Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Avenida Aprígio Veloso, n° 882, CEP: 58429-140, Campina Grande, PB, Brazil. Unidade Acadêmica de Ciências Agrárias. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Rua Jario Vieira Feitosa, n° 1770, CEP: 58840-000, Pombal, PB, Brazil.
  • Iracy Amélia Pereira Lopes Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n, CEP: 52171-900, Recife, PE, Brazil.
  • Luderlândio de Andrade Silva Programa de Pós-Graduação em Sistemas Agroindustriais. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Rua Jario Vieira Feitosa, n° 1770, CEP: 58840-000, Pombal, PB, Brazil.
  • Maíla Vieira Dantas Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Avenida Aprígio Veloso, n° 882, CEP: 58429-140, Campina Grande, PB, Brazil.
  • Rafaela Aparecida Frazão Torres Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Avenida Aprígio Veloso, n° 882, CEP: 58429-140, Campina Grande, PB, Brazil.
  • Vera Lúcia Antunes de Lima Programa de Pós-Graduação em Engenharia Agrícola. Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Avenida Aprígio Veloso, n° 882, CEP: 58429-140, Campina Grande, PB, Brazil.

Resumo

A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio pode induzir mecanismos de defesa das plantas contra o estresse salino, favorecendo a aclimatação das plantas em regiões com escassez qualitativa e quantitativa de recursos hídricos, como o semiárido brasileiro. Nessa perspectiva, este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da aplicação foliar de peróxido de hidrogênio na fluorescência da clorofila a, no crescimento e na produção de quiabo sob irrigação com água salina. O experimento foi conduzido em condições de campo em Pombal, PB, utilizando delineamento em blocos casualizados com arranjo fatorial 5 × 3 correspondendo a cinco níveis de condutividade elétrica da água – CEa (0,3, 1,3, 2,3, 3,3 e 4,3 dS m-1) e três concentrações de peróxido de hidrogênio – H2O2 (0, 25 e 50 μM), com cinco repetições. Níveis de salinidade da água de irrigação de até 2,2 dS m-1 aumentam a fluorescência máxima das plantas de quiabo 75 dias após o transplantio. A aplicação foliar de 50 µM de peróxido de hidrogênio provou ser benéfica para a altura da planta, diâmetro do caule, matéria seca do caule, matéria seca da raiz e matéria seca total do quiabo quando as plantas foram cultivadas em água com baixa salinidade. As concentrações de peróxido de hidrogênio de 25 e 50 µM aumentaram o número de folhas. Porém, essas concentrações reduziram o peso médio dos frutos secos de quiabo. A aplicação foliar com 50 µM de peróxido de hidrogênio teve efeito significativo na fitomassa seca foliar do quiabeiro cv. Clemson American 80 independentemente da condutividade elétrica da água de irrigação. A aplicação foliar de peróxido de hidrogênio em concentrações de até 50 µM intensifica os efeitos deletérios do estresse salino sobre o peso total dos frutos secos de quiabo.

Palavras-chave: Abelmoschus esculentus L, aclimatação, estresse salino.


Publicado
02/07/2024
Seção
Artigos