Triagem de alguns fungos e bactérias brasileiros capazes de descolorir um efluente têxtil e avaliação da toxicidade do efluente em Artemia salina

  • Jackelly Felipe de Oliveira Centro de Biociências. Departamento de Bioquímica. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Avenida Professor Moraes Rego, n° 1235, CEP: 50670-901, Recife, PE, Brazil.
  • Luana Cassandra Breitenbach Barroso Coelho Centro de Biociências. Departamento de Bioquímica. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Avenida Professor Moraes Rego, n° 1235, CEP: 50670-901, Recife, PE, Brazil.
  • Leonor Alves de Oliveira da Silva Centro de Ciências Exatas e da Natureza. Departamento de Biologia Celular e Molecular. Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Jardim Universitário, s/n, Campus I, CEP: 58051-900, João Pessoa, PB, Brazil.
  • Norma Buarque de Gusmão Departamento de Antibióticos. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Avenida Professor Moraes Rego, n° 1235, CEP: 50670-901, Recife, PE, Brazil.

Resumo

A triagem dos organismos com capacidade de descoloração de um efluente têxtil foi executada usando 4 fungos (F24 = Aspergillus spp.., F48 = Aspergillus spp.., F98 = Aspergillus fumigatus, FTL01 = Trametes lactinea) e 2 bactérias (T9 = Bacillus subtilis, T19 = Alcaligenes faecalis). Esses organismos foram submetidos ao teste de descoloração do efluente bruto, no qual o fungo Trametes lactinea foi o organismo que demonstrou maior capacidade de descoloração (51,35%) e, desse modo, foi selecionado como organismo modelo para este estudo. T. lactinea foi submetido ao teste de descoloração na presença de diferentes variáveis (valores de pH, temperaturas e fontes de carbono) e a descoloração por T. lactinea chegou a níveis superiores a 89,77% de descoloração. Por fim, os testes de toxicidade aguda em Artemia salina indicaram que houve redução da toxicidade do efluente bruto após o tratamento com T. lactinea.

Palavras-chave: biodegradação, corantes têxteis, tratamento de água.


Publicado
12/09/2023
Seção
Artigos