Morfofisiologia de mudas de maracujazeiro sob diferentes estratégias de irrigação com água salobra em diferentes substratos

  • Carla Ingryd Nojosa Lessa Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Geocleber Gomes de Sousa Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Rua José Franco de Oliveira, s/n, CEP: 62790-970, Redenção, CE, Brazil.
  • Henderson Castelo Sousa Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Claudivan Feitosa de Lacerda Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Alexsandro Oliveira da Silva Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • José Marcelo da Silva Guilherme Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.

Resumo

A região semiárida sofre com a presença de sais nas águas disponíveis para irrigação, afetando a produção de mudas. Assim, substratos a base de casca de arroz carbonizada surgem como alternativa para produção em ambientes salinos, associados a estratégias de manejo da irrigação com águas salobras. Objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas e o crescimento de mudas de maracujazeiro amarelo em função de estratégias de irrigação com água salobra em diferentes substratos. O estudo foi desenvolvido na Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, Redenção, Ceará. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 × 5 com duas composições de substratos (S1 - solo; S2 - areia, arisco e casca de arroz carbonizada - 1:1:1 – base de volume) e cinco estratégias de irrigação (IS1 - água de baixa salinidade durante todo o ciclo 1-60 dias após a semeadura (DAS); e início do estresse salino em: IS2 - 11 DAS; IS3 - 16 DAS; IS4 - 21 DAS; IS5- 26 DAS), com cinco repetições. O solo como substrato foi eficiente para a fotossíntese e clorofila. Também proporcionou melhores resultados para transpiração, condutância estomática e área foliar independente da estratégia. A concentração interna de carbono e a eficiência do uso da água foram superiores no solo associado ao estresse salino aos 11, 16 e 21 DAS. Sob o mesmo substrato, o diâmetro caulinar foi maior quando irrigadas com menor salinidade durante a fase. O número de folhas e clorofila foram maiores com o uso de água de menor salinidade. O substrato composto por arroz carbonizada possibilita maior desempenho em altura de mudas e aumentou a temperatura foliar.

Palavras-chave: fisiologia vegetal, Passiflora edulis, salinidade, substrato.


Publicado
15/07/2023
Seção
Artigos