Equações Intensidade-Duração-Frequência para o estado do Rio Grande do Sul – Brasil, baseadas em séries estacionárias de chuva

  • Aryane Araujo Rodrigues Centro de Desenvolvimento Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos. Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rua Gomes Carneiro, n° 1, CEP: 96010-610, Pelotas, RS, Brazil.
  • Tirzah Moreira Siqueira Centro de Engenharias. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais. Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rua Benjamin Constant, n° 989, CEP: 96010-020, Pelotas, RS, Brazil.
  • Tamara Leitzke Caldeira Beskow Centro de Engenharias. Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos. Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rua Benjamin Constant, n° 989, CEP: 96010-020, Pelotas, RS, Brazil.
  • Samuel Beskow Centro de Desenvolvimento Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Recursos Hídricos. Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rua Gomes Carneiro, n° 1, CEP: 96010-610, Pelotas, RS, Brazil.
  • Carlos Rogério de Mello Escola de Engenharia. Departamento de Recursos Hídricos. Universidade Federal de Lavras (UFLA), Campus Universitário, Caixa Postal: 3037, CEP: 37200-900, Lavras, MG, Brazil.

Resumo

Informações sobre chuvas intensas são essenciais para estudos ambientais e engenharia de recursos hídricos. Assim, o estudo objetivou ajustar equações Intensidade-Duração-Frequências (IDF) de chuvas para 247 locais do Rio Grande do Sul (RS), utilizando séries estacionárias de chuva. Para identificar tendencias temporais significativas, o teste Mann-Kendall foi aplicado em 271 séries de Chuva Máxima Diária Annual (CMDA) do RS. As distribuições probabilisticas Kappa, GEV, Gumbel, Log-Normal 2 parâmetros e Log-Normal 2 parãmetros foram ajustadas às séries sem tendência de CMDA. Com as distribuições melhores ajustadas à cada série de CMDA, esta foi discretizada em intervalos de até 5 minutos. O ajuste dos coeficientes das equações IDF foi realizado no RStudio, utilizando o Coeficiente de Nash-Sutcliffe e a Raíz Quadrada do Erro Quadrático Médio para avaliá-lo. Em conclusão: as distribuições mais adequadas foram as multiparamétricas Kappa e GEV; o ajuste dos coeficientes da equação IDF foi classificado como “excelente”; os coeficientes a e b variam no RS e estão correlacionados com a magnitude da CMDA e sua localização; os coeficientes c e d foram praticamentes contantes.

Palavras-chave: distribuição probabilística Kappa, teste de aderência, teste de tendência.


Publicado
17/03/2023
Seção
Artigos