Respostas fisiológicas da cultura da beterraba sob ambiência agrícola e estresse salino

  • Francisco Rafael de Oliveira Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Avenida da Abolição, n° 3, CEP: 62790-000, Redenção, CE, Brazil.
  • Geocleber Gomes de Sousa Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Avenida da Abolição, n° 3, CEP: 62790-000, Redenção, CE, Brazil.
  • José Thomas Machado de Sousa Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Kelly Nascimento Leite Centro Multidisciplinar. Universidade Federal do Acre (UFAC), Rua Estrada da Canela Fina, Km 12, CEP: 69895-000, Cruzeiro do Sul, AC, Brazil.
  • José Marcelo da Silva Guilherme Departamento de Engenharia Agrícola. Universidade Federal do Ceará (UFC), Avenida Mister Hull, s/n, CEP: 60455-760, Fortaleza, CE, Brazil.
  • Rafaella da Silva Nogueira Instituto de Desenvolvimento Rural. Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), Avenida da Abolição, n° 3, CEP: 62790-000, Redenção, CE, Brazil.

Resumo

Os efeitos deletérios dos sais nas plantas expostas a altas radiações solares tendem a ser mais acelerados em razão do aumento de íons tóxicos na parte aérea vegetal, consequentemente, os processos fisiológicos e bioquímicos serão afetados. No entanto, esses efeitos podem ser minimizados com a utilização de estratégias de manejo, como o uso de tela de sombreamento e ambiente protegido. Nesse sentindo, objetivou-se avaliar as repostas fisiológicas da cultura da beterraba cultivada em diferentes ambientes e irrigada com águas salinas. O experimento foi conduzido em delineamento experimental inteiramente casualizado, fazendo uso do esquema fatorial 3 × 2, equivalente a três ambientes (PS = pleno sol; TS = telado de sombreamento aberto nas laterais e AP = ambiente protegido) e duas condutividades elétricas da água de irrigação (0,5 e 6,2 dS m-1), com quatro repetições. Aos 45 dias após a semeadura (DAS) foram analisadas as seguintes variáveis: condutância estomática, fotossíntese liquida, transpiração, concentração interna de CO2, temperatura foliar, eficiência instantânea no uso da água, eficiência da carboxilação instantânea, eficiência intrínseca do uso da água e índice relativo de clorofila. A irrigação com água de maior salinidade afetou negativamente a condutância estomática, a fotossíntese liquida, a temperatura foliar, eficiência instantânea no uso da água de plantas de beterrabas cultivadas em ambiente pleno sol. O ambiente protegido e o telado aberto nas laterais atenuou parcialmente os efeitos deletérios da salinidade.

Palavras-chave: Beta vulgaris L., níveis de salinidade, trocas gasosas.


Publicado
22/11/2022
Seção
Artigos