Panorama da água de abastecimento da região de Campinas e uma breve comparação com outras regiões do Sudeste do Brasil

  • Maria Isabel Andrekowisk Fioravanti Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas. Centro de Laboratório Regional de Campinas III. Instituto Adolfo Lutz (IAL), Rua São Carlos, n° 720, CEP: 13035-420, Campinas, SP, Brazil
  • Paulo Henrique Leuteviler Pereira Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas. Centro de Laboratório Regional de Campinas III. Instituto Adolfo Lutz (IAL), Rua São Carlos, n° 720, CEP: 13035-420, Campinas, SP, Brazil
  • Laila Martins Camargo Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas. Centro de Laboratório Regional de Campinas III. Instituto Adolfo Lutz (IAL), Rua São Carlos, n° 720, CEP: 13035-420, Campinas, SP, Brazil
  • Gleize Villela Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas. Centro de Laboratório Regional de Campinas III. Instituto Adolfo Lutz (IAL), Rua São Carlos, n° 720, CEP: 13035-420, Campinas, SP, Brazil
  • Elaine Marra de Azevedo Mazon Núcleo de Ciências Químicas e Bromatológicas. Centro de Laboratório Regional de Campinas III. Instituto Adolfo Lutz (IAL), Rua São Carlos, n° 720, CEP: 13035-420, Campinas, SP, Brazil

Resumo

O acesso à água potável é um dos fatores mais importantes para a saúde. A falta de acesso à água potável resulta em alta prevalência de infecções, como gastroenterite bacteriana e surtos de diarreia. Este estudo teve como objetivo avaliar a qualidade da água de abastecimento público em 42 municípios, localizados na região Leste do Estado de São Paulo, Brasil, durante os anos de 2016 a 2020. Os parâmetros investigados incluíram físicos, químicos e microbiológicos. A coleta de amostras, preservação e análises foram realizadas de acordo com as normas nacionais e internacionais. Os resultados obtidos demonstraram não conformidade com a legislação brasileira para cor aparente (1,1%), turbidez (0,4%), fluoreto (14,2%), coliformes totais (4,4%) e Escherichia coli (E. coli) (0,4%). Em uma breve comparação com outros estudos, o maior percentual de amostras insatisfatórias se deve ao fato de o flúor estar abaixo do mínimo de <0,6 ppm, demostrando a necessidade de treinamento no processo de fluoretação. A necessidade de investir na capacitação das equipes de vigilância sanitária para realizar análises de campo (cloro e pH) também foi observada. O presente estudo pode ser um guia para ações futuras, orientando a adoção de medidas preventivas e corretivas, demonstrando a importância do monitoramento da qualidade da água de abastecimento.

Palavras-chave: água potável, qualidade da água, saúde pública.


Publicado
03/08/2022
Seção
Artigos