Modelagem do volume e do peso da casca de Bracatinga (Mimosa scabrella – Bentham) na região metropolitana de Curitiba, Paraná (doi:10.4136/ambi-agua.11)
Palavras-chave:
Mimosa scabrella, biomass, estimative, forest inventory, modeling
Resumo
Este trabalho teve como objetivo a modelagem do volume e do peso da casca da bracatinga (Mimosa scabrella Bentham). Foram cubadas 440 árvores de bracatinga pelo método relativo de Hohenadl para 10 seções, com idades de 6 a 17 anos, em vários municípios da região metropolitana de Curitiba, Paraná. Os fustes de 194 árvores foram pesados no campo. Amostras de casca dessas árvores foram coletadas, pesadas no campo (peso verde) e trazidas para secagem até peso constante (peso seco), possibilitando assim calcular a relação peso seco/peso verde da amostra e extrapolação para todo o fuste. Por meio da literatura foram selecionados modelos tradicionalmente usados em estimativas de volume. Foram também gerados modelos próprios com as variáveis que mais se correlacionavam com o peso e o volume da casca da bracatinga. Ao todo foram ajustados 20 modelos, sendo utilizado o peso 1/d²h para a ponderação dos modelos aritméticos de dupla entrada e 1/d² para os de simples entrada. Os melhores modelos foram então selecionados, com base no seu desempenho em relação ao coeficiente de determinação ajustado (R²aj), erro padrão da estimativa em porcentagem (syx%) e distribuição gráfica dos resíduos. No geral, os modelos próprios, compostos com as variáveis de maior correlação, foram os mais precisos. Os melhores ajustes foram obtidos para o volume e o peso verde da casca, com syx% variando de 15 a 18% e R²aj de 0,96 a 0,98. Já quando se estimou o volume da casca em porcentagem, o melhor modelo para esta situação apresentou um R²aj de apenas 0,47 e syx% de 17%. Quando se estimou o peso seco da casca, os melhores modelos apresentaram syx% maiores e R²aj mais baixos do que os obtidos para peso verde.
Publicado
06/06/2007
Edição
Seção
Artigos
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