Ocorrência do 17α-ethinilestradiol na bacia do Lago Paranoá (Brasília, Brasil): esgoto, água do lago e água tratada

  • Juliana Pinheiro Gomes Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rua Leopoldo Bulhões, n°1480, CEP: 21041-210, Manguinhos, RJ, Brazil.
  • Giulia Oliveira Timo Departamento de Farmácia. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, s/n, Asa Norte, CEP: 70910-900, Brasília, DF, Brazil.
  • Lícia Murito de Paula Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rua Leopoldo Bulhões, n°1480, CEP: 21041-210, Manguinhos, RJ, Brazil.
  • Thales Viana Labourdette Costa Departamento de Farmácia. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, s/n, Asa Norte, CEP: 70910-900, Brasília, DF, Brazil.
  • Paulo Roberto de Souza Rocha Júnior Departamento de Farmácia. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, s/n, Asa Norte, CEP: 70910-900, Brasília, DF, Brazil.
  • Mauricio Homem de Mello Departamento de Farmácia. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade de Brasília (UnB), Campus Universitário Darcy Ribeiro, s/n, Asa Norte, CEP: 70910-900, Brasília, DF, Brazil.
  • Jaime Lopes da Mota Oliveira Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental. Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rua Leopoldo Bulhões, n°1480, CEP: 21041-210, Rio de Janeiro, RJ, Brazil.
Palavras-chave: disruptores endócrinos, Lago Paranoá, 17α-ethinilestradiol.

Resumo

Contaminantes emergentes como o 17α-etinilestradiol (EE2) podem ser descartados através dos sistemas de esgotamento sanitário e contaminar as fontes de água. O Lago Paranoá é um reservatório estratégico de Brasília (Brasil) que recebe efluentes tratados de estações de tratamento de esgotos (ETE) e, recentemente, tem sido usado como fonte de abastecimento público. Este estudo monitorou diferentes matrizes da bacia do Lago Paranoá usando o método de Elisa. Este monitoramento foi realizado junto à agência ambiental local em dois períodos. O EE2 foi detectado em todas as amostras de esgoto mostrando que este resíduo está continuamente sendo descartado no lago. No entanto, o EE2 foi encontrado em somente uma amostra da água do lago (0,07 ng L-1), que foi abaixo da concentração preditiva sem efeito considerada como de risco para animais aquáticos. O EE2 não foi detectado na água tratada. Mesmo assim, o aumento no uso da água do lago para abastecimento público indica a necessidade de um monitoramento contínuo de EE2 no lago.


Publicado
27/07/2021
Seção
Artigos