Dinâmica da regeneração natural após distúrbio em uma remanescente de Floresta Ombrófila Mista no Sul do Brasil

  • Alyne Regina Ruggiero Departamento de Engenharia Florestal. Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, CEP: 89030-080, Blumenau, SC, Brazil.
  • Lauri Amândio Schorn Departamento de Engenharia Florestal. Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, CEP: 89030-080, Blumenau, SC, Brazil.
  • Kristiana Fiorentin dos Santos Departamento de Engenharia Florestal. Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, CEP: 89030-080, Blumenau, SC, Brazil.
  • Tatiele Anete Bergamo Fenilli Departamento de Engenharia Florestal. Universidade Regional de Blumenau (FURB), Rua São Paulo, n° 3250, CEP: 89030-080, Blumenau, SC, Brazil.
Palavras-chave: estágios de sucessão, estrutura horizontal, ingresso, mortalidade

Resumo

O presente estudo teve como objetivo avaliar as alterações ocorridas, no período de 2012 a 2016, na estrutura da regeneração natural de um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, sem intervenções há mais de 40 anos. Em relação a dinâmica da composição florística da regeneração natural, houve a saída de 18 espécies (23,38% do total) e a entrada de 27 novas espécies (35,06% do total). Os maiores acréscimos foram observados para Allophylus edulis, Myrsine umbellata e Miconia cinerascens. Analisando a dinâmica da regeneração em grupos ecológicos, observou-se que as espécies pioneiras tiveram um valor similar em ambos os levantamentos (29,4 a 29,6%). As espécies secundárias decresceram de 56,6% para 52,8%. E as espécies de sucessão tardia aumentaram de 0,2 a 6,0%. Logo, o remanescente estudado encontra-se em fase de cicatrização de distúrbio, caracterizada pelo aumento da regeneração de espécies pioneiras, uma vez que há quantidade suficiente de luminosidade incidindo no interior da floresta.


Publicado
17/05/2021
Seção
Artigos