Tratamento aeróbio conjugado de lodos de tanques sépticos e resíduos sólidos orgânicos domiciliares (doi:10.4136/ambi-agua.107)
Palavras-chave:
Tanque séptico, lodos, co-compostagem, biossólidos
Resumo
Objetivou-se avaliar a co-compostagem como alternativa tecnológica ao tratamento de lodos de tanques sépticos com resíduos sólidos orgânicos domiciliares oriundos de municípios de pequeno e médio portes. Os lodos e os resíduos sólidos orgânicos domiciliares foram coletados em Cabaceiras, Caraúbas e Queimadas, estado da Paraíba. O experimento consistiu de quatro tratamentos com três repetições, totalizando 12 reatores, de configuração cilíndrica em polietileno de 100 L de capacidade. Cada reator foi alimentado com 50 kg de substrato com composição variável em função da fração de lodo: 0%, 10%, 20% e 30%. O reviramento manual foi realizado três vezes por semana e a temperatura foi monitorada diariamente. A total destruição de ovos de helmintos em período diferenciado em função da fração de lodo (14, 28, 35 e 63 dias) e a transformação média de 54,1% de lodos em biossólidos classe A e classe B, com características favoráveis ao uso em culturas agrícolas em 91 dias, expressaram a viabilidade do tratamento por co-compostagem de lodos de tanques sépticos multicâmaras de uso coletivo para os municípios de pequeno e médio portes.
Publicado
21/12/2009
Edição
Seção
Artigos
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