Tratamento aeróbio conjugado de lodos de tanques sépticos e resíduos sólidos orgânicos domiciliares (doi:10.4136/ambi-agua.107)

  • Monica Maria Pereira da Silva Universidade Estadual da Paraíba- UEPB
  • José Tavares de Sousa Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
  • Beatriz Susana Ovruski Ceballos Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
  • Wanderson Barbosa da Silva Feitosa
  • Valderi Duarte Leite Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
Palavras-chave: Tanque séptico, lodos, co-compostagem, biossólidos

Resumo

Objetivou-se avaliar a co-compostagem como alternativa tecnológica ao tratamento de lodos de tanques sépticos com resíduos sólidos orgânicos domiciliares oriundos de municípios de pequeno e médio portes. Os lodos e os resíduos sólidos orgânicos domiciliares foram coletados em Cabaceiras, Caraúbas e Queimadas, estado da Paraíba. O experimento consistiu de quatro tratamentos com três repetições, totalizando 12 reatores, de configuração cilíndrica em polietileno de 100 L de capacidade. Cada reator foi alimentado com 50 kg de substrato com composição variável em função da fração de lodo: 0%, 10%, 20% e 30%. O reviramento manual foi realizado três vezes por semana e a temperatura foi monitorada diariamente. A total destruição de ovos de helmintos em período diferenciado em função da fração de lodo (14, 28, 35 e 63 dias) e a transformação média de 54,1% de lodos em biossólidos classe A e classe B, com características favoráveis ao uso em culturas agrícolas em 91 dias, expressaram a viabilidade do tratamento por co-compostagem de lodos de tanques sépticos multicâmaras de uso coletivo para os municípios de pequeno e médio portes.

Biografia do Autor

Monica Maria Pereira da Silva, Universidade Estadual da Paraíba- UEPB
Bióloga. Especialista em Educação Ambiental. Mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente. Dra. em Recursos Naturais/UFCG (2008). Profa. do Departamento de Biologia da UEPB.
José Tavares de Sousa, Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
Mestre em Recursos Hídricos, UFPB (1986), Doutor em Hidráulica e Saneamento, USP (1996). Professor do curso de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Estadual da Paraíba (DQ/CCT/UEPB). Diretor do
Beatriz Susana Ovruski Ceballos, Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
Bioquímica pela Universidade Nacional de Tucumán. Mestre em Microbiologia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP/EPM). Doutora em Ciências (Microbiologia Ambiental) na USP. Professora Titular da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Wanderson Barbosa da Silva Feitosa
Químico Industrial/UEPB. Mestrando em Recursos Naturais/UFCG
Valderi Duarte Leite, Universidade Estadual da Paraíba-UEPB
Mestre em Recursos Hídricos, UFPB (1986), Doutor em Hidráulica e Saneamento. Professor DQ/CCT/UEPB
Publicado
21/12/2009
Seção
Artigos