Aplicação de um biosensor enzimático voltamétrico à base de extrato bruto de Marasmiellus colocasiae para a detecção de compostos fenólicos em água potável

  • Érica Aparecida Batista Faculdade de Farmácia. Laboratório de Análise Farmacêutica e Ambientais (LAFAM). Universidade Federal de Goiás (UFG), Praça Universitária, nº 1166, CEP: 74605-220, Goiânia, GO, Brazil.
  • Luane Ferreira Garcia Faculdade de Farmácia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Rua 240, s/n, CEP: 74605-170, Goiânia, GO, Brazil.
  • Antonio João Carvalho de Albuquerque Departamento de Engenharia Civil e Arquitetura. Faculdade de Engenharia. Universidade da Beira Interior (UBI), Calçada Fonte do Lameiro, 6201-001, Covilhã, Portugal.
  • Nara Ballaminut Escola de Engenharia Civil e Ambiental. Laboratório de Análise de Água. Universidade Federal de Goiás (UFG), Avenida Universitária, Quadra 86, CEP: 74605-220, Goiânia, GO, Brazil.
  • Paulo Sérgio Scalize Escola de Engenharia Civil e Ambiental. Departamento de Hidráulica e Saneamento. Universidade Federal de Goiás (UFG), Avenida Universitária, Quadra 86, CEP: 74605-220, Goiânia, GO, Brazil.
  • Eric Souza Gil Faculdade de Farmácia. Universidade Federal de Goiás (UFG), Rua 240, s/n, CEP: 74605-170, Goiânia, GO, Brazil.
Palavras-chave: biossensor eletroquímico, micropoluentes, polifenol oxidases.

Resumo

As indústrias químicas e farmacêuticas são as principais geradoras de resíduos, como microcontaminantes fenólicos, dentre eles catechol, resorcinol, p-nitrophenol e 4-chlorophenol. Diante disso, este trabalho objetiva identificar estes microcontaminantes através de um biossensor de contaminantes emergentes por meio de um biossensor enzimático construído com extrato enzimático do fungo Marasmiellus colocasiae. A partir da técnica eletroquímica de voltametria de pulso diferencial, o biossensor foi utilizado para analisar os padrões de catechol, resorcinol, p-nitrophenol e 4-chlorophenol. Também foi realizada a análise de uma amostra preparada com estes padrões em água da rede de abastecimento coletivo. Como resultado, foi possível verificar que o biossensor desenvolvido nesse estudo é mais sensível que os métodos convencionais e apresenta maior afinidade para o catechol. Na amostra preparada com os padrões foi possível identificar qualitivamente a presença do o 4-chlorophenol, resorcinol e catechol. O biossensor proposto foi sensível e apresenta potencial para aplicação na análise de microcontaminantes no meio ambiente com o limite de detecção= 0.17 µmol L-1 e limite de quantificação = 0.52 µmol L-1.


Publicado
11/11/2020
Seção
Artigos