Applicação de um modelo 2D tipo águas rasas para analisar o escoamento e o uso de espigões para proteger uma área do estuário do rio Amazonas (doi:10.4136/ambi-agua.82) (Inglês)
Palavras-chave:
Modelo hidrodinâmico, Simulação do escoamento, Trecho da orla de Belém, espigões
Resumo
Belém, capital do Pará, passa por um processo de revitalização de sua orla, onde está sendo executado o aterro hidráulico de um trecho da confluência entre o rio Guamá e a baía do Guajará. Nessa área aterrada serão construídos uma avenida de mão dupla e um complexo de lazer e turismo. Para tanto, a proteção da obra pode ser necessária para se minimizar a perda de material durante a execução dos trabalhos e depois para a própria conservação do complexo turístico. Outro ponto importante é a análise do impacto do projeto no escoamento global da confluência entre o rio Guamá e a baía do Guajará. Assim, um modelo hidrodinâmico 2D via método dos elementos finitos é utilizado para simular as velocidades na região em três modelos: o primeiro com a configuração natural da área, o segundo protegido com espigões e o terceiro com o projeto implantado. Os campos de velocidade com e sem a presença da obra servem para caracterizar os impactos sofridos pelo escoamento natural no trecho considerado. A simulação do modelo protegido mostra a eficácia dos espigões em reduzir as velocidades das correntes. De maneira geral, a implantação do projeto não muda o escoamento global da região.
Publicado
28/08/2009
Edição
Seção
Artigos
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