Síntese de nanocompósito de grafeno e ferrita de manganês e a investigação de suas propriedades antibacterianas para uso no tratamento de água

  • Lara de Souza Soletti Centro de Ciências Exatas, Tecnológicas e Agrárias. Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação. Universidade Cesumar (Unicesumar), Avenida Guedner, n° 1610, CEP: 87050-900, Maringá, PR, Brazil.
  • Maria Eliana Camargo Ferreira Departamento de Tecnologias Limpas. Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação. Universidade Cesumar (Unicesumar), Avenida Guedner, n° 1610, CEP: 87050-900, Maringá, PR, Brazil.
  • Alex Toshio Kassada Departamento de Engenharia de Alimentos. Universidade Estadual de Maringá (UEM), Avenida Colombo, n° 5790, CEP: 87020-900, Maringá, PR, Brazil.
  • Benício Alves de Abreu Filho Departamento de Ciências Básicas da Saúde. Universidade Estadual de Maringá (UEM), Avenida Colombo, n° 5790, CEP: 87020-900, Maringá, PR, Brazil.
  • Rosangela Bergamasco Departamento de Engenharia Química. Universidade Estadual de Maringá (UEM), Avenida Colombo, n° 5790, CEP: 87020-900, Maringá, PR, Brazil.
  • Natália Ueda Yamaguchi Departamento de Tecnologias Limpas. Instituto Cesumar de Ciência, Tecnologia e Inovação. Universidade Cesumar (Unicesumar), Avenida Guedner, n° 1610, CEP: 87050-900, Maringá, PR, Brazil.
Palavras-chave: antimicrobiano, magnético, nanopartícula.

Resumo

O principal objetivo do presente estudo foi sintetizar um nanocompósito usando grafeno e nanopartículas de ferrita de manganês (MnFe2O4-G) e avaliar sua atividade antibacteriana para aplicações em processos de tratamento de água. Suas características morfológicas foram avaliadas por técnicas instrumentais tais como microscopia eletrônica de varredura e microscopia eletrônica de transmissão. Os resultados de caracterização indicaram que o nanocompósito apresentou nanopartículas de aproximadamente 25 nm bem dispersas em nanofolhas de grafeno grandes (14 μm) e transparentes. A atividade antibacteriana foi avaliada em um experimento batelada usando uma concentração de 40 μg mL-1 de nanocompósito (MnFe2O4-G, nanopartículas de MnFe2O4 ou óxido de grafeno), 1x105 CFU mL-1 de Escherichia coli e 8 h de tempo de contato à temperatura ambiente. A maior capacidade antibacteriana foi observada para o nanocompósito híbrido (91,91%), decorrente do efeito sinérgico do grafeno e as nanopartículas de ferrita de manganês. Vários mecanismos foram propostos para explicar atividade antibacteriana efetiva do MnFe2O4-G, tais como aprisionamento, stress oxidativo, efeito de corte afiado, entre outros. Portanto, os resultados mostraram que MnFe2O4-G é uma alternativa em potencial para processes de tratamento de água como agente antibacteriano.


Publicado
06/07/2020
Seção
Artigos