Variação estacional da deposição atmosférica de nutrientes na região central do Rio Grande do Sul, Brasil

  • Dione Richer Momolli Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
  • Huan Pablo de Souza Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
  • Mauro Valdir Schumacher Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
  • Aline Aparecida Ludvichak Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
  • Claudiney do Couto Guimarães Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
  • Angélica Costa Malheiros Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
  • José Mateus Wisniewski Gonsalves Departamento de Ciências Florestais. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Avenida Roraima, n° 1000, CEP: 97105-900, Santa Maria, RS, Brazil.
Palavras-chave: ciclagem de nutrientes, hidrologia, sazonalidade, sustentabilidade

Resumo

A composição química da chuva é influenciada por fatores naturais ou antropogênicos, sendo a quantidade de nutrientes resultante da multiplicação de sua concentração pela quantidade precipitada. O objetivo do presente trabalho foi estimar: a quantidade de nutrientes aportada pela precipitação no bioma Pampa, a variação sazonal da composição química da água da chuva, a origem dos nutrientes encontrados na água. Os coletores de precipitação foram instalados em área aberta e quinzenalmente, durante 2 anos, os volumes foram aferidos e as amostras analisadas quimicamente. A concentração de nutrientes na água da chuva aumentou no inverno, porém, devido às menores precipitações, a deposição total foi semelhante às demais estações do ano. A análise que utiliza o coeficiente de Pearson mostra correlação negativa entre volume de chuva e conteúdo de íons, indicando o efeito de diluição. A quantidade total de nutrientes na precipitação incidente durante o estudo foi de 72,7 kg ha-1, representando uma média de 36,3 kg ha-1 ano-1. Os íons Ca2+ e K+ são predominantemente de origem litólica, enquanto os íons SO42- e NO3- de origem antropogênica. O equilíbrio entre a soma dos cátions pela soma dos ânions mostrou-se unitário, indicando excelente validação dos dados. A entrada desses nutrientes ocorre gradualmente, evitando perdas excessivas, aumentando o estoque no solo.


Publicado
03/06/2020
Seção
Artigos