Pó de rocha de nefelina sienito calcinado aumenta a disponibilidade de potássio para o milho
Resumo
Este trabalho avaliou o uso do pó de nefelina sienito (NS) como fonte de potássio para o milho em função do tamanho das partículas e o tratamento térmico a 900 oC com cloreto de cálcio (calcinação). Os tratamentos foram incubados no solo em condições controladas antes do plantio. O experimento foi conduzido em casa de vegetação usando plantas de milho (Zea mays L.) cultivadas em vasos, em um delineamento fatorial 2X3 + 2 em blocos completamente casualizado, com cinco repetições. Foram realizados três cultivos consecutivos de 33 dias, sendo que em cada cultivo cada vaso com 5 kg de Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico continha cinco plantas de milho. No final de cada período, foram determinados os teores de massa seca da parte aérea, teores de K no solo e na matéria seca da parte aérea. Não houve efeito dos tratamentos na produção de matéria seca da parte aérea (P> 0,05). Maiores teores de K no solo e na matéria seca foram observados quando se utilizou o pó de rocha calcinado, independentemente do tamanho das partículas. Os tratamentos afetaram significativamente (P <0,01) os níveis de K nas plantas na primeira safra. Não houve efeito residual no teor de potássio no solo após o terceiro cultivo (P> 0,05). O pó de nefelina sienito in natura apresentou baixa solubilidade e não forneceu potássio às plantas, enquanto o pó de rocha calcinada funcionou como um termopotássio.
Autores mantêm os direitos autorais pelo seu artigo. Entretanto, repassam direitos de primeira publicação à revista Ambiente & Água - An Interdisciplinary Journal of Applied Science. Em contrapartida, a revista pode transferir os direitos autorais, incluindo direito de enviar o trabalho para outras bases de dados ou meios de publicação. A revista exerce a licença CC BY 4.0