Distribuições e tendências de vazões na bacia hidrográfica do Rio das Velhas

  • Larissa Silva Melo Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Sete Lagoas, MG, Brasil Departamento de Ciências Agrárias (DCIAG).
  • João Carlos Ferreira Borges Júnior Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Sete Lagoas, MG, Brasil Departamento de Ciências Agrárias (DCIAG).
  • Ana Paula Coelho Madeira Silva Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), Sete Lagoas, MG, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Biológicas (DECEB).
Palavras-chave: Mann-Kendall, recursos hídricos, seleção de modelos.

Resumo

Na gestão dos recursos hídricos se deve buscar a harmonização entre as demandas dos usos múltiplos da água e a disponibilidade hídrica, entendendo-se esta como o quantitativo a ser utilizado de forma ambientalmente sustentável. Distribuições de probabilidade de vazões são ferramentas essenciais para avaliar a disponibilidade hídrica. Os objetivos deste trabalho foram analisar qual a melhor distribuição de probabilidade que se ajusta aos dados mínimos anuais de vazão diária média em períodos consecutivos de sete dias (Q7) de 14 estações fluviométricas da Bacia do Rio das Velhas e identificar possíveis tendências nas séries de Q7 e em conjuntos bimestrais e anuais de vazões diárias em três relevantes estações. O ajuste das distribuições foi verificado pelo teste de Anderson-Darling (A-D). A seleção dos modelos que apresentaram melhor ajuste foi feita segundo o Critério de Informação Bayesiano (BIC). Para analisar a tendência das vazões, foi utilizado o teste estatístico Mann-Kendall. As distribuições que em geral melhor se ajustaram aos dados e ocuparam a melhor posição no ranking foram Gumbel e Rayleigh. Constataram-se tendências negativas nas três estações. Para a estação de Várzea da Palma, a mais próxima da foz do rio, foram encontradas tendências negativas e significativas para os dados do Q7 e vazão média diária para todos os bimestres, exceto o primeiro.


Publicado
20/05/2019
Seção
Artigos