Capacidade de infiltração de água em solos sob diferentes usos e práticas de manejo agrícola (doi:10.4136/ambi-agua.97)

  • Adilson Pinheiro Universidade Regional de Blumenau
  • Lizandra Poeta Teixeira Universidade Regional de Blumenau
  • Vander Kaufmann Universidade Regional de Blumenau
Palavras-chave: Manejo de bacias, propriedades físicas do solo, movimento de água no solo

Resumo

O conhecimento das propriedades físicas e hidráulicas do solo é de fundamental importância para o uso e manejo apropriado do solo e para o entendimento do processo dinâmico do movimento de água e de solutos deste. Este trabalho tem por finalidade determinar a capacidade de infiltração dos solos da Bacia experimental do ribeirão Concórdia, localizada no município de Lontras em Santa Catarina. Os ensaios de infiltração foram realizados com infiltrômetro de anéis concêntricos com diâmetros de 25 e 50 cm, em vinte pontos amostrais que apresentam diferentes usos da terra e práticas de manejo agrícola. As capacidades de infiltração iniciais ajustadas pela equação de Horton variaram entre 0,8 (pastagem) e 5,0 cm min-1 (floresta de Pinus e cultivo de mandioca). Nas áreas de pastagem, a infiltração inicial ajustada foi de 0,8 e 0,9 cm min-1. Com relação aos valores mínimos, eles variaram entre 0,01 (pastagem perene) e 0,3 cm min-1 (milho em cultivo mínimo). Nas áreas florestais, as infiltrações mínimas variaram entre 0,05 e 0,15 cm min-1 e, nas áreas de pastagens, foi igual a 0,01 cm min-1.

Biografia do Autor

Adilson Pinheiro, Universidade Regional de Blumenau
Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Santa Catarina (1985), mestre em recursos hídricos e saneamento pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1990) e doutor em Física e Química Ambiental pelo Institut National Polytechnique de Toulouse (1995). Pós-doutorado no Institut de Mécaniques de Fluides de Toulouse (1996) e Cemagref (2006). Professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Regional de Blumenau, das disciplinas de saneamento (engenharia civil), controle da poluição ambiental (ciências Biológicas), manejo de bacias hidrográficas (engenharia florestal), introdução a tecnologia ambiental e Hidrologia Ambiental (Mestrado em Engenharia Ambiental). Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. Atuação nas área de hidrologia, recursos hídricos e saneamento ambiental.
Publicado
29/08/2009
Seção
Artigos