Validação dos dados de precipitação estimados pelo satélite GPM na região sul do Amazonas

  • Luiz Octavio Fabricio dos Santos Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, Amazonas, Brasil Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA).
  • Carlos Alexandre Santos Querino Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, Amazonas, Brasil Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA). Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais.
  • Juliane Kayse Albuquerque da Silva Querino Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, Amazonas, Brasil Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA). Programa de Pós-graduação em Ciências Ambientais.
  • Altemar Lopes Pedreira Junior Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, Amazonas, Brasil Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA).
  • Aryanne Resende de Melo Moura Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Humaitá, Amazonas, Brasil Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente (IEAA).
  • Nadja Gomes Machado Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT), Cuiabá, MT, Brasil Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental (PPGFA).
  • Marcelo Sacardi Biudes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá, MT, Brasil Instituto de Física. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental (PPGFA).
Palavras-chave: análise estatística, monitoramento climático, sensoriamento remoto.

Resumo

A precipitação é a variável meteorológica de maior importância para o balanço hídrico e estudo do clima. As estimativas de precipitação feitas por satélites têm contribuído para aumentar o conjunto de dados climatológicos relacionados a chuva. Entretanto, o nível de confiança destes dados é questionável. O objetivo deste artigo foi validar os dados estimados pelo satélite Global Precipitation Measurement (GPM) para a mesorregião Sul do Estado do Amazonas, Brasil. Os dados de superfície foram coletados da Agência Nacional de Águas (ANA) e do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), disponibilizados no site de ambas as instituições. Os dados estimados foram acessados diretamente no site da NASA. Foi utilizada análise estatística de correlação de Pearson, índice “d” de Willmott, e erros Erro Médio Absoluto (MAE) e Erro Médio Quadrático da Raiz (RMSE). O Satélite GPM estimou de maneira satisfatória a precipitação, pois obteve correlações superiores a 73% e altos coeficiente de Wilmott (entre 0.86 a 0.97). O MAE e RMSE apresentaram valores que variaram de                  (36.50 mm a 72.49 mm) e (13.81 mm a 71.76 mm), respectivamente. As variações sazonais da chuva foram bem representadas. Em alguns casos, foi observada subestimação ou superestimação dos dados de chuva. Nos totais anuais, observou-se uma alta taxa de similaridade entre os valores estimados e medidos. Conclui-se que as estimativas do GPM podem ser utilizadas, mas não com 100% de confiabilidade. Dessa maneira, é necessário que haja uma calibração para a região local.


Publicado
02/01/2019
Seção
Artigos