Efeito da água salina e adubação potássica nos pigmentos fotossintéticos, crescimento e produção da aceroleira

  • Geovani Soares de Lima Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
  • Adaan Sudario Dias Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
  • Leandro de Pádua Souza Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
  • Francisco Vanies da Silva Sá Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
  • Hans Raj Gheyi Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, Brasil Núcleo de Engenharia de Água e Solo (NEAS).
  • Lauriane Almeida dos Anjos Soares Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
Palavras-chave: estresse salino, Malpighia emarginata, potássio

Resumo

Diante da escassez hídrica, tanto em termos quantitativo como qualitativo, que ocorre no semiárido do Nordeste Brasileiro, o uso de água salina na agricultura deve ser considerado como uma alternativa para a agricultura irrigada. Neste contexto, desenvolveu este trabalho com o objetivo de avaliar os pigmentos fotossintéticos, o crescimento e a produção da aceroleira em função da irrigação com águas de diferentes salinidades e adubação potássica, pós-enxertia. O estudo foi conduzido em lisímetros de drenagem em condições de casa de vegetação, no Neossolo Regolítico Eutrófico de textura franco-arenosa, no município de Campina Grande, PB. Usou-se o delineamento de blocos ao acaso, testando-se dois níveis de condutividade elétrica da água de irrigação – CEa (0,8 e 3,8 dS m-1) e quatro doses de potássio – DK (50, 75; 100 e 125% da recomendação), com três repetições. A dose referente a 100% correspondeu 79,2 mg K2O kg-1 de solo. A irrigação com água de elevada salinidade estimulou a biossíntese de clorofila b e carotenóides, enquanto o teor de clorofila a e o crescimento da aceroleira foram reduzidos acentuadamente, na fase pós-enxertia. Os efeitos prejudiciais da salinidade sobre o número total de frutos e massa fresca de frutos da aceroleira foram minimizados com a adubação potássica.


Publicado
06/06/2018
Seção
Artigos