Interação entre salinidade do solo e nitrogênio no crescimento e trocas gasosas de goiabeira

  • Idelfonso Leandro Bezerra Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
  • Hans Raj Gheyi Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Cruz das Almas, BA, Brasil Núcleo de Engenharia de Água e Solo (NEAS).
  • Reginaldo Gomes Nobre Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal, PB, Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA).
  • Geovani Soares de Lima Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Campina Grande, PB, Brasil Centro de Tecnologia e Recursos Naturais (CTRN).
  • João Batista dos Santos Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Pombal, PB, Brasil Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar (CCTA).
  • Pedro Dantas Fernandes Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campina Grande, PB, Brasil Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PRPGP).
Palavras-chave: adubação, estresse salino, fisiologia, Psidium guajava L.

Resumo

Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o crescimento e as trocas gasosas de goiabeira cv. ‘Paluma’, cultivada em solo salinizado e submetidas a diferentes doses de nitrogênio, em ambiente protegido no município de Campina Grande-PB. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, em arranjo fatorial 5 x 4, com três repetições, cujos tratamentos resultaram da combinação de cinco níveis de salinidade no extrato de saturação do solo – CEes (2,15; 3,15;4,15; 5,15 e 6,15 dS m-1) e quatro doses de nitrogênio (70, 100, 130 e 160% de N, da dose recomendada). A dose referente a 100% de N correspondeu a 541,1 mg de N dm-3 de solo. Aos 120 e 180 dias após o transplantio (DAT) foi mensurado o crescimento das plantas em: diâmetro do caule (DC), área foliar (AF) e número de folhas (NF), e aos 210 dias após o transplantio foram realizadas as leituras das trocas gasosas foliares: condutância estomática (gs), concentração interna de CO2 (Ci), transpiração (E) e taxa de assimilação de CO2 (A). A CEes acima de 2,15 dS m-1 reduziu, o diâmetro de caule, a área foliar, o número de folhas, a condutância estomática, a concentração interna de CO2, a transpiração e a taxa de assimilação de CO2, em ambas épocas de avaliação. A dose de N acima de 70% da recomendação (378,7 mg N dm-3 de solo) não mitigou os efeitos deletérios ocasionados pelo estresse salino sobre o crescimento e as trocas gasosas das plantas de goiabeira.


Publicado
06/06/2018
Seção
Artigos