Determinação do padrão RFLP para os bivalves invasores Limnoperna fortunei (Dunker, 1857) e Corbicula fluminea (Muller, 1774)

  • Renato Brito de Oliveira Junior Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil Centro de Bioengenharia de Espécies Invasoras de Hidrelétricas (CBEIH)
  • Rayan Silva de Paula Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil Departamento de Biologia Celular.
  • Vinícius Sergio Rodrigues Diniz Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil Departamento de Zoologia.
  • Marcela David de Carvalho Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (CEMIG), Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Antônio Valadão Cardoso Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG), Belo Horizonte, MG, Brasil Escola de Design.
Palavras-chave: amêijoa asiática, identificação molecular, larvas, mexilhão dourado

Resumo

O mexilhão dourado (Limnoperna fortunei) e Corbicula fluminea são espécies invasoras consideradas bem estabelecidas nos rios do Brasil e da América do Sul. Além dos problemas ambientais resultantes deste processo de invasão, a questão econômica, especialmente nas hidrelétricas, é muito preocupante e mobilizou vários tipos de estudos sobre esses bivalves. A detecção e identificação desses organismos em sua fase adulta nos rios não são um problema, no entanto, a identificação de larvas de bivalves por métodos morfológicos habituais é difícil devido à similaridade extremamente conservada nestes estágios. O uso do PCR-RFLP se mostrou como um método molecular eficiente e ágil que permitiu a detecção de padrões diferentes no gel de agarose para os dois bivalves testados. O padrão do gel mostrou uma banda de 100 pb para L. fortunei que não foi detectado para C. fluminea. Desta forma com o uso de amostras de água é possível detectar os dois moluscos, o que pode ser uma ferramenta poderosa para programas de monitoramento ambiental em espécies aquáticas invasoras.


Publicado
03/05/2018
Seção
Artigos