Determinação de carbamazepina e diazepam por SPE-HPLC-DAD nas águas do rio Belém em Curitiba-PR/ Brasil

  • Beatriz Böger Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF).
  • Bianca do Amaral Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ).
  • Priscila Lagner da Silveira Estevão Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ).
  • Ricardo Wagner Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF).
  • Patricio Guillermo Peralta-Zamora Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Programa de Pós-Graduação em Química (PPGQ).
  • Eliane Carneiro Gomes Universidade Federal do Paraná (UFPR), Curitiba, PR, Brasil Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF).
Palavras-chave: carbamazepina, diazepam, poluentes emergentes

Resumo

Este trabalho teve como objetivo determinar duas drogas psicotrópicas mais dispensadas pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) nas águas de um rio urbano (sub-bacia do rio Belém, Curitiba - PR, Brasil). Foi desenvolvido e validado um método analítico SPE seguido de HPLC-DAD.  Os cartuchos Strata-X® foram utilizados para extrair carbamezepina (CZ) e diazepam (DZ) das águas e as condições de SPE foram otimizadas por um planejamento fatorial 23. O método validado foi específico para compostos alvo. Os coeficientes de correlação foram superiores a 0,9998, a recuperação entre 85,8 e 98,4% e a precisão abaixo de 6,60% (RSD, n = 3). Este método foi aplicado com sucesso para analisar amostras de rios e pontos críticos de poluição foram reconhecidos. A CZ e DZ foram encontradas em concentrações variando de 0,670 a 0,856 μg L-1 e de LOQ a 0,763 μg L-1, respectivamente, confirmam que o consumo de drogas está diretamente relacionado à poluição do rio na região estudada.


Publicado
29/03/2018
Seção
Artigos