Qualidade da água do rio Setúbal em Jenipapo de Minas – MG após construção de barragem

  • Gerson Lucas Alves Martins Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Teófilo Otoni, MG, Brasil Programa de Pós-Graduação em Tecnologia, Ambiente e Sociedade (PPGTAS)
  • Alexandre Sylvio Vieira da Costa Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Teófilo Otoni, MG, Brasil Instituto de Ciências, Engenharia e Tecnologia (ICET).
  • Aruana Rocha Barros Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Teófilo Otoni, MG, Brasil Instituto de Ciências, Engenharia e Tecnologia (ICET)
  • Fernanda Maria Guedes Ramalho Universidade Federal de Lavras (UFLA), Lavras, MG, Brasil Programa de Pós-Graduação em Ciência de Tecnologia da Madeira (PPGCTM)
Palavras-chave: recursos hídricos, índice de qualidade da água, parâmetros físico-químicos e biológicos

Resumo

A quantidade de recursos hídricos deve ser garantida com a devida qualidade. Neste contexto, o trabalho objetivou caracterizar a qualidade da água do rio Setúbal utilizando o Índice de Qualidade da Água (IQA) e os padrões estabelecidos na Resolução do CONAMA 357/2005, após a construção da barragem de Setúbal, no Município de Jenipapo de Minas – MG. Para a caracterização da qualidade da água, seis amostras foram coletadas bimestralmente em dois pontos estratégicos do rio entre junho de 2015 a junho de 2016, sendo analisados os parâmetros: potencial hidrogeniônico (pH), oxigênio dissolvido (OD), temperatura, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), nitrato (NO3-), fósforo (PO43-), cloreto, turbidez, sólidos totais, ferro total, coliformes totais e Escherichia coli. O IQA foi calculado a partir da metodologia proposta pelo IGAM. De acordo com os resultados, a construção da barragem de Setúbal pode ter contribuído para a alteração de alguns parâmetros físico-químicos e biológicos da água do rio Setúbal. Nos dois pontos de amostragem, a água apresentou um IQA predominantemente de nível médio, porém com algumas variáveis em desconformidade com o enquadramento do rio que é de classe 2. 


Publicado
23/11/2017
Seção
Artigos