Avaliação da Sagittaria montevidensis Cham. & Schltdl. como bioindicador e fitoextrator de metais tóxicos

  • Edila Maria Kickhöfel Ferrer Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas, RS, Brasil Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (GPCA).
  • Glauco Rasmussen Betemps Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas, RS, Brasil Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (GPCA).
  • Nathaly Nunes da Rosa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas, RS, Brasil Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (GPCA).
  • Pedro José Sanches Filho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Pelotas, RS, Brasil Grupo de Pesquisa em Contaminantes Ambientais (GPCA).
Palavras-chave: fitorremediação, macrófita aquática, metais pesados

Resumo

Este estudo teve como objetivo avaliar a capacidade de fitorremediação e bioindicação da macrófita aquática Sagittaria montevidensis, utilizando como parâmetros a bioconcentração e translocação de metais pesados. Foi realizada uma amostragem simples em quatro locais na região de Pelotas, sul do Brasil, na qual foram coletadas plantas, águas e sedimentos. As plantas foram submetidas a digestão ácida nítrico-perclórica e os sedimentos sofreram a extração pseudo-total de digestão ácida. A determinação dos elementos Cr, Cu, Pb, Ni e Zn nos extratos foi realizada por espectrometria de absorção atômica em chama. Também foram realizados ensaios físico-químicos em amostras de água, incluindo pH, condutividade elétrica, cloretos, alcalinidade, dureza e matéria orgânica e, em amostras de sedimentos, umidade e teor de matéria orgânica. A macrófita aquática estudada apresentou Fator de Bioconcentração (FBC) e Fator de Translocação (FT), principalmente de Ni. Os resultados obtidos mostraram que a macrófita aquática da espécie S. montevidensis possui capacidade para fitoextração, principalmente de Ni e potencial para bioindicação de Cu, Ni e Zn.


Publicado
23/11/2017
Seção
Artigos