Regionalização da vazão Q95: comparação de métodos para a bacia hidrográfica do Rio Taquari-Antas, RS

  • Kássia Regina Bazzo Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil Centro de Engenharias (CENG)
  • Hugo Alexandre Soares Guedes Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil Centro de Engenharias (CENG)
  • Andréa Souza Castro Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil Centro de Engenharias (CENG)
  • Tirzah Moreira Siqueira Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil Centro de Engenharias (CENG)
  • Claudia Fernanda Almeida Teixeira-Gandra Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Pelotas, RS, Brasil Centro de Engenharias (CENG)
Palavras-chave: recursos hídricos, regressão, siscorv

Resumo

A baixa densidade espacial da rede hidrométrica nacional tem resultado em grandes limitações para a representação do comportamento dos recursos hídricos. Dessa forma, a regionalização de vazões é uma alternativa para melhor explorar os dados já existentes, transferindo informações de um local para outro dentro de uma área com comportamento hidrológico semelhante. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar as estimativas da vazão mínima de permanência Q95 obtidas através dos métodos Tradicional e Conservação de Massas na bacia do Rio Taquari-Antas, pertencente ao Estado do Rio Grande do Sul, visando auxiliar o planejamento dos recursos hídricos, além de facilitar as tomadas de decisão em relação aos processos de outorga do direito de uso das águas. Como variável explicativa para a regressão matemática foi utilizada a área de drenagem proveniente do Modelo Digital de Elevação Hidrograficamente Condicionado (MDEHC). Foram obtidas as equações de regionalização da vazão de referência Q95 e as respectivas regiões hidrologicamente homogêneas para os dois métodos testados, sendo a magnitude dos erros relativos inerente às metodologias empregadas. Consideradas as particularidades deste trabalho, ambos os métodos avaliados apresentaram resultados satisfatórios na obtenção de modelos para estimativa da vazão Q95, entretanto destaca-se que as técnicas aplicadas não substituem as informações hidrológicas obtidas com uma rede hidrométrica suficientemente densa.


Publicado
23/08/2017
Seção
Artigos