Análise da água lixiviada do solo tratado com lixiviação de cinzas de biomassa vegetal

  • Everton Skoronski Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Lages, SC, Brasil Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária
  • Mylena Fernandes Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos
  • Diego Bitencourt Machado Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Florianópolis, SC, Brasil Departamento de Engenharia Química e Engenharia de Alimentos
  • Diego Hoefling Souza Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Lages, SC, Brasil Departamento de Engenharia Ambiental e Sanitária
  • Aline Rodrigues Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC),Xanxerê, SC, Brasil Departamento de Agronomia
  • Maurício Vicente Alves Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC),Xanxerê, SC, Brasil Departamento de Agronomia

Resumo

O objetivo principal deste trabalho foi estudar o impacto ambiental da aplicação de cinzas de biomassa vegetal no solo e os efeitos sobre a qualidade da água após a lixiviação. As cinzas são geradas por caldeiras industriais usadas na indústria de celulose e papel. Os experimentos foram realizados em colunas preenchidas com solo e, em seguida, as cinzas foram adicionadas sobre o solo para simular condições de campo. As cinzas foram aplicadas em quantidades iguais em uma taxa de 30 e 60 toneladas por hectare. A água da chuva foi preparada para simular três cenários: pH 3,0; 6,5 e 8,0. Cada experimento de lixiviação foi realizado para simular uma precipitação anual de 2.045 mm. Os resultados mostraram que o parâmetro principal que exige mais atenção é a concentração de alumínio. Neste contexto, em condições ácidas (pH 3,0) e com uma grande quantidade de cinzas adicionadas (60 toneladas por hectare), o nível de alumínio no lixiviado pode atingir o nível máximo de água potável. Apesar do potencial impacto do alumínio, a adição de cinzas da biomassa vegetal no solo para a agricultura pode servir como uma estratégia alternativa para uso deste resíduo.


Publicado
23/08/2017
Seção
Artigos