Variabilidade de concentração de metano na região do Pantanal Mato-grossense usando dados do satélite AQUA

  • Tonny Jader de Moraes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Instituto de Física (IF), Cuiabá, MT, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental
  • Fernando da Silva Sallo Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Instituto de Física (IF), Cuiabá, MT, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental
  • Carlo Ralph de Musis Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Instituto de Física (IF), Cuiabá, MT, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental
  • Luciana Sanches Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Instituto de Física (IF), Cuiabá, MT, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental
  • Iramaia Jorge Cabral de Paulo Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Instituto de Física (IF), Cuiabá, MT, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental
  • Rafael da Silva Palácios Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Instituto de Física (IF), Cuiabá, MT, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental
Palavras-chave: correlação cruzada, precipitação, wavelet.

Resumo

A emissão de metano é um fator importante na gestão de áreas alagadas como o Pantanal. Zonas úmidas em todo o mundo contribuem para o ciclo global do CH4, emitindo cerca de um terço do CH4 global. No entanto, a dinâmica de CH4 na atmosfera acima do Pantanal, continua mal compreendida. Neste trabalho estudou-se a variabilidade de CH4 na atmosfera na região do Pantanal com base na série temporal de concentração de CH4 (2003‑2013), a partir de dados do sensor AIRS a bordo do satélite AQUA, e se analisou sua relação com a precipitação. A metodologia utilizada baseou-se em estatísticas descritivas que incluem médias semanais, anomalias baseadas na variância, correlação cruzada entre precipitação e concentração de CH4, e transformada wavelet. Os resultados mostraram que existe uma concentração média sazonal e a variabilidade da anormalidade de CH4 com uma precipitação é negativa. Variações sub-anuais de CH4 foram inversamente proporcionais às de precipitação, devido possivelmente ao aumento da concentração de hidroxila [OH-] durante a estação chuvosa, o que diminui o saldo de emissão de CH4. A análise wavelet permitiu observar um ciclo anual e interanual da concentração de CH4 entre 2009 a 2013.


Publicado
02/05/2017
Seção
Artigos