Análise bacteriológica da água de consumo comercializada por caminhões-pipa

  • Maria Helena Martins Mendonça Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES), Caruaru, PE, Brasil. Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos
  • Sthefany Angely Moraes Roseno Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES), Caruaru, PE, Brasil. Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos
  • Thayany Ruanny Leite Cachoeira Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES), Caruaru, PE, Brasil. Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos
  • Ákylla Fernanda Souza Silva Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES), Caruaru, PE, Brasil. Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos
  • Paula Regina Luna de Araújo Jácome Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Recife, PE, Brasil. Medicina Tropical
  • Agenor Tavares Jácome Júnior Associação Caruaruense de Ensino Superior e Técnico (ASCES), Caruaru, PE, Brasil. Laboratório de Controle de Qualidade de Alimentos
Palavras-chave: água potável, coliforme, Pseudomonas aeruginosa.

Resumo

A garantia do fornecimento de uma água de qualidade destinada ao consumo humano é uma questão relevante para a saúde pública, sobretudo quando a água ofertada é dependente de meios alternativos, como os chamados caminhões-pipa. Entretanto, a grande preocupação quanto a esse tipo de transporte de água está relacionada aos diversos riscos de contaminações que podem ocorrer. Assim, o presente estudo teve como objetivo avaliar a qualidade bacteriológica da água para consumo direto (ingestão) comercializada por caminhões-pipa, destinada ao abastecimento da cidade de Caruaru-PE. Foram analisadas 10 amostras, obtidas de cinco caminhões-pipa, por meio da Técnica dos Tubos Múltiplos, para a identificação de Pseudomonas aeruginosa e do grupo coliforme e, da técnica pour plate, para a contagem de bactérias heterotróficas. Os resultados revelaram a presença dos grupos bacterianos testados na maioria das amostras analisadas. Foi verificado que o tempo era um fator que contribuia para o aumento do índice de contaminação. Conclui-se que esse tipo de comércio acaba fornecendo uma água que não atende aos requisitos de potabilidade e com um alto risco de contaminação, sendo imprópria para o consumo humano.


Publicado
02/05/2017
Seção
Artigos