Barragens de detenção em bacia hidrográfica com o uso de curvas cota-volume e hidrogramas triangulares sintéticos

  • Paulo José Maria Filho Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
  • Marcelo dos Santos Targa Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
  • Paulo Sérgio Santos Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
  • Nazareno Mostarda Neto Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Palavras-chave: bacia, ciências ambientais, escoamento.

Resumo

O presente estudo objetivou a aplicação de uma proposta de controle de inundação, por meio da utilização de barramentos para detenção do escoamento superficial, na Bacia hidrográfica do ribeirão do Itaim, em Taubaté, SP. A bacia foi dividida de montante para jusante em 4 trechos delimitando dessa forma as sub-bacias A, B, C e D. Para cálculo da vazão máxima de entrada de água na bacia, em que se adotou a chuva máxima com 100 anos de tempo de retorno e duração igual ao tempo de concentração, foi utilizada a metodologia I‑PAI-Wu com a obtenção do coeficiente de escoamento volumétrico C2 por meio do método Curva Número. Para a verificação da cota de inundação foi observada a metodologia hidrograma triangular sintético e a curva cota-volume. Os coeficientes de escoamento (C) obtidos pelo método Curva Número apresentaram valores de 0,24; 0,18; 0,24; 0,32 e 0,34 respectivamente para a bacia do Itaim e para as sub-bacias A, B, C e D. Esses valores são menores do que os recomendados pelo DAEE-SP. As áreas e cotas de inundação foram mapeadas e o resultado revelou que a ponte sobre o ribeirão Itaim seria inundada com lâmina de 0,5 metros a partir de uma chuva máxima de 100 anos. Por outro lado, ao se construir os barramentos (A, B, C e D) no limite das sub-bacias, os escoamentos seriam contidos, e a ponte sobre a estrada teria uma folga de cerca de 1,80 metros acima do nível d’água. Esses resultados refletem a capacidade de amortecimento das inundações dos barramentos, pois os escoamentos diminuem com a adoção dessas práticas.


Publicado
10/12/2016
Seção
Especial