Análise espacial da ocorrência de leishmaniose visceral no estado do Tocantins, Brasil

  • Iolanda Graepp Fontoura Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais Universidade Federal do Maranhão
  • Volmar Morais Fontoura Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais Universidade Estadual do Tocantins
  • Luiz Fernando Costa Nascimento Universidade de Taubaté - Taubaté, SP, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais
Palavras-chave: análise espacial, leishmaniose visceral, sistemas de informação geográfica.

Resumo

O Brasil e outros quatro países detêm 90% dos casos de leishmaniose visceral, que é uma doença grave que acarreta óbito, se não tratada. Este estudo teve por objetivo identificar padrões espaciais de distribuição da leishmaniose visceral no estado do Tocantins, Brasil, de 2008 a 2011. Trata-se de estudo ecológico e exploratório com  dados obtidos do Datasus e realizada análise por município. Foram estimados os índices de Moran global e construídos mapas temáticos das taxas por 100 mil habitantes, mapa de Moran e de Kernel. Foram georreferenciados 1778 casos de leishmaniose visceral representando uma taxa de 31,75 casos/100 mil habitantes sendo a taxa variou entre 0,00 e 343,16 por 100.000 habitantes com a microrregião de Araguaína, no norte do estado, a mais atingida. O índice de Moran foi Im = 0,20 (p-valor < 0,01). Constatou-se que as microrregiões com maior necessidade de intervenção são as de Araguaína e do Bico do Papagaio, onde foi identificada maior densidade de casos notificados por local de residência, assim como os municípios vizinhos a Juarina, pertencentes à microrregião de Miracema do Tocantins.


Publicado
10/12/2016
Seção
Especial