O direito humano de acesso à água potável: uma análise continental baseada nos Fóruns Mundiais da Água

  • Lorenzo Zorzi Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS, Brasil. Programa de Pós Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)
  • Luciana Turatti Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS, Brasil. Programa de Pós Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)
  • Jane Márcia Mazzarino Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS, Brasil. Programa de Pós Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)
Palavras-chave: análise documental, direito humano à água, Fórum Mundial da Água.

Resumo

Até finais da década de 80, o desenvolvimento e os direitos humanos eram tratados como temas isolados, possuindo estratégias e objetivos distintos e divergentes. Passadas duas décadas, compreende-se que não há como dissociar os dois temas. Na atualidade, os direitos humanos são objeto de uma crescente promoção, especialmente com enfoque baseado no marco conceitual do desenvolvimento humano, o qual se baseia em normas internacionais e persegue o objetivo de fomentá-los e protegê-los. É neste contexto que se insere o direito ao acesso à água potável, o qual, após inúmeras tratativas, passou a ser compreendido como direito humano. O objetivo deste artigo é discutir a questão da água como direito humano, a partir da análise dos Fóruns Mundiais da Água que acontecem desde 1997 e envolve os setores público, privado, não governamental e científico. O método da pesquisa é qualitativo, baseado na análise textual qualitativa dos documentos destes eventos.


Biografia do Autor

Lorenzo Zorzi, Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS, Brasil. Programa de Pós Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)
Possui graduação em Ciências Políticas - Relações Internacionais e Direitos Humanos pela Università degli Studi di Padova (2013), atualmente cursa Mestrado em Ambiente e Desenvolvimento (UNIVATES) e atua como Técnico Extensionista no Projeto Extensão Industrial Exportadora - PEIEX/UNIVATES.
Luciana Turatti, Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS, Brasil. Programa de Pós Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)
Possui doutorado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2014), mestrado em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC (2003) e graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2001). Atualmente é professora adjunta do Centro Universitário Univates, onde ministra as disciplinas de Direito Constitucional e Direito Ambiental, Coordenadora Adjunta do Curso de Direito, professora de cursos de especialização na área ambiental e constitucional na UNIVATES e UNISINOS e professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento da UNIVATES. Pesquisadora do grupo de pesquisas Práticas Ambientais, Comunicação, Educação e Cidadania (CNPq). Tem experiência na área de Políticas Públicas atuando principalmente nos seguintes temas: cidadania, recursos hídricos, governança, meio ambiente, resíduos, políticas públicas e responsabilidade ambiental.
Jane Márcia Mazzarino, Centro Universitário UNIVATES, Lajeado, RS, Brasil. Programa de Pós Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)
Possui doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005), com estágio doutoramento na Universidade Nova de Lisboa (UNL), mestrado em Ciências da Comunicação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2001) e graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1991). Atualmente é professora adjunta do Centro Universitário Univates. Atua no Programa de Pós Graduação Ambiente e Desenvolvimento (mestrado e doutorado), e nos cursos de graduação em Comunicação Social. Coordena o projeto de extensão Comunicação para Educação Ambiental. Coordena o grupo de pesquisa Práticas Ambientais, Comunicação, Educação e Cidadania (CNPq). Tem experiência na área de Comunicação. Pesquisa de processos comunicacionais-midiáticos, estudos culturais, comunicação e educação ambiental, educomunicação, movimentos sociais, redes sociais, recursos hídricos.
Publicado
25/10/2016
Seção
Artigos