Variabilidade espacial de vazão e pressão em subunidade de microaspersão com emissores usados e novos (doi:10.4136/ambi-agua.62)

  • Wagner Walker de Albuquerque Alves UFCG
  • José Dantas Neto UFCG
  • José de Arimatea de Matos UFERSA
  • Carlos Alberto Vieira de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande
  • Vera Lúcia Antunes de Lima UFCG
Palavras-chave: microaspersor, geoestatística, avaliação

Resumo

Este trabalho estudou em campo a distribuição espacial de vazão e pressão em subunidade irrigada por microaspersão, considerando emissores usados e novos. Os dados foram coletados em 28 pontos de emissão espaçados em 10 x 18 m. Os valores médios foram submetidos a teste de normalidade e também a uma análise geoestatística; a verificação da dependência espacial e da interpolação foi realizada pelo método da krigagem e as continuidades espaciais foram estudadas, construindo-se semivariogramas para as vazões e pressões da subunidade com microaspersores novos e usados. Verifica-se que os modelos variaram se o emissor era novo ou usado. O modelo matemático que melhor se ajustou à vazão dos microaspersores novos e usados foi, respectivamente, o exponencial e esférico; para a pressão o modelo foi o inverso da vazão, ou seja, esférico para os novos e exponencial para os usados. Os valores para os emissores usados do efeito pepita (Co), patamar (Co+Cl) e alcance (Ao) foram de l,0 L h-1, 33 L h-1 e 218 m e de 0,43, 137 kPa e 58 m, para vazão e pressão, respectivamente. O coeficiente de uniformidade de irrigação, o coeficiente de uniformidade do sistema e a eficiência de aplicação d`água aumentaram, respectivamente, em 11,9, 10,58 e 10,75%, quando os emissores usados foram substituídos por novos. A distância máxima (alcance) onde os dados estimados de vazão e pressão se correlacionam espacialmente extrapolou o comprimento da linha de derivação para a vazão com microaspersores novos e usados e para a pressão só com microaspersores novos. O efeito pepita para a pressão no sistema foi menor quando se trocou os microaspersores usados por novos, acontecendo o inverso para a vazão. Houve um aumento tanto da pressão como da vazão quando se trocou os microaspersores usados por novos.

Biografia do Autor

Wagner Walker de Albuquerque Alves, UFCG
Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande. Área de manejo de água e solo.
José Dantas Neto, UFCG
Professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, atuando na área de Engenharia de água e solo nas linhas de pesquisa em: Manejo de solo, Água e planta; Monitoramento e controle da degradação ambiental; e Engenharia de irrigação e Drenagem.
José de Arimatea de Matos, UFERSA
Professor do Departamento de Ciências Abientais da Universidade Federal Rural do Semi-árido, atuando na área de Engenharia de água e solo nas linhas de pesquisa em: Manejo de solo, Água e planta; Monitoramento e controle da degradação ambiental; e Engenharia de irrigação e Drenagem.
Carlos Alberto Vieira de Azevedo, Universidade Federal de Campina Grande
Professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, atuando na área de Engenharia de água e solo nas linhas de pesquisa em: Manejo de solo, Água e planta; Monitoramento e controle da degradação ambiental; e Engenharia de irrigação e Drenagem.
Vera Lúcia Antunes de Lima, UFCG
Professor do Departamento de Engenharia Agrícola da Universidade Federal de Campina Grande, atuando na área de Engenharia de água e solo nas linhas de pesquisa em: Manejo de solo, Água e planta; Monitoramento e controle da degradação ambiental; e Engenharia de irrigação e Drenagem.
Publicado
22/12/2008
Seção
Artigos