Comparação entre metodologias de amostragem de água para quantificação de variáveis limnológicas em ambiente lótico

  • Mayana Silva Bessa Leite Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
  • Flávia Mariani Barros Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
  • Danilo Paulúcio da Silva Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
  • Romário Oliveira de Santana Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
  • Jhones da Silva Amorim Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
  • Stênio Rocha de Carvalho Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Palavras-chave: qualidade da água, pontos de amostragem, vazão.

Resumo

Objetivou-se, com o presente trabalho, avaliar duas metodologias de amostragem de água (amostra coletada na profundidade de 15-30 cm e amostra integrada), para determinação de variáveis limnológicas em uma seção transversal do rio Catolé Grande, em diferentes níveis de vazão. Foram quantificadas as variáveis turbidez, pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido e coliformes totais. A comparação dos resultados obtidos, segundo as diferentes metodologias de coleta utilizadas foi realizada utilizando os índices estatísticos eficiência do modelo e coeficiente de determinação e por meio de análise de regressão linear. Houve pequena influência das metodologias de amostragem em relação às variáveis turbidez, condutividade e coliformes totais. Para a variável pH, a amostragem realizada de 15-30 cm de profundidade ocasionou superestimativa dos valores quando comparados à amostra integrada. Com relação à variável oxigênio dissolvido, os valores obtidos a partir da amostragem de 15‑30 cm tedem a superestimativas quando as concentrações são inferiores a 6,5 mg L-1, entretanto, quando a concentação é superior a esse valor, esse tipo de amostragem tende a subestimar quando comparada aos valores obtidos por meio da amostra integrada.


Biografia do Autor

Mayana Silva Bessa Leite, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Possui Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB, Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC e Mestrado em Ciências Ambientais pela UESB. Tem experiência na área ambiental, com ênfase em Engenharia de Conservação de água e solo; e saneamento básico, atuando principalmente nos seguintes temas: Qualidade de água e do solo, manejo de bacias hidrográficas, dispersão de poluentes, tratamento de água e tratamento de efluentes. Atualmente é professora substituta no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - IFBA, campus Vitória da Conquista.
Flávia Mariani Barros, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Possui Graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Espírito Santo, Mestrado, Doutorado e Pós Doutorado em Engenharia Agrícola, na área de Recursos Hídricos e Ambientais pela Universidade Federal de Viçosa. Atualmente é Professora no curso de Engenharia Ambiental na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, onde ministra as disciplinas de Meteorologia, Hidrologia e Dispersão de Poluentes, também participa como professora no Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais, e no programa de Especialização em Meio Ambiente e desenvolvimento da mesma universidade. Tem experiência na área ambiental, com ênfase em Manejo e Conservação do Solo e Água, atuando principalmente nos seguintes seguimentos: Qualidade da água e do solo, tratamento e aproveitamento de resíduos, mobilidade de poluentes no solo, dispersão de poluentes no solo e água.
Danilo Paulúcio da Silva, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal do Espírito Santo (2006) e Mestrado e Doutorado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa na área de Recursos Hídricos, com ênfase em Conservação de Solo e Água, atuando principalmente nos seguintes temas: Dimensionamento de obras hidráulicas em estradas não pavimentadas, dimensionamento e avaliação de terraços de retenção, modelagem hidrológica e desenvolvimento de tecnologia para apoio a projetos de conservação de água e solo.
Romário Oliveira de Santana, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Graduando em Engenharia Ambiental da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Possui experiência na área ambiental, com ênfase em Manejo e Conservação do Solo e Água atuando principalmente nos seguimentos: Qualidade da água e Sistema de Informações Geográficas aplicado ao estudo de Bacias Hidrográficas, e experiência na área de Ciência e Tecnologia de Alimentos, com ênfase em Físico-Química e Bioquímica dos Alimentos e das Matérias-Primas Alimentares.
Jhones da Silva Amorim, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Mestrando em Ciências Ambientais na UESB, Possui graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia/UESB (2013). Pós-Graduando em Engenharia de Segurança do Trabalho pela Faculdade de Tecnologia e Ciência/FTC e Técnico em Agropecuária pela Escola Média de Agropecuária Regional da Ceplac/EMARC (2007).
Stênio Rocha de Carvalho, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Itapetinga, BA, Brasil Departamento de Ciências Exatas e Naturais
Mestrando em Ciências Ambientais pela UESB e Pós-graduando em Geotecnologia pela IQUALI, possui graduação em Engenheira Ambiental na UESB e Pós-graduação em Engenharia de Segurança do Trabalho na UNIGRAD. Com experiência no Controle Ambiental e de Segurança do Trabalho. Participou como bolsista de iniciação científica pela PIBIC/CNPq por 3 anos na área de Recursos Hídricos, com ênfase em qualidade de água. Possui experiência em análise de qualidade de água e solo.
Publicado
14/12/2016
Seção
Artigos